Direitos Autorais - Lei número 9.610 - de 19.02.1998.
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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Materialismo, pra quê?
Vale a pena viver
com grandes sonhos
e muitos planos
mesmo que se realizem
lentamente.
Sonhos e planos
risonhos ou tristonhos.
Vale a pena decidir pelo silêncio
e manter a imaginação em segredo,
mesmo que eventualmente
passe pelo pensamento voltar atrás.
Até porque um belo dia
a gente balança os cabelos brancos
diante do espelho
e dá de cara com as rugas.
Rugas e mais rugas.
Não adianta suspirar fundo
e achar meio insuportável ver "aquilo".
Suporta-se.
Até porque nós sabemos
que um dia
a gente vai pra conchinchina
e sem aviso prévio,
sem sequer fazer as malas.
Como nada se perde,
tudo se transforma,
me transformo neste instante,
em uma estrela poética,
me engano que deu certo
e me perco
nos confins da madrugada.
“Contei meus anos e descobri Que terei menos tempo para viver do que já tive até agora.... Tenho muito mais passado do que futuro... Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de jabuticabas... As primeiras, ele chupou displicentemente.............. Mas, percebendo que faltam poucas, rói o caroço...
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades... Inquieto-me com os invejosos tentando destruir quem eles admiram. Cobiçando seus lugares, talento e sorte..... Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas As pessoas não debatem conteúdo, apenas rótulos... Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos... Quero a essência.... Minha alma tem pressa.... Sem muitas jabuticabas na bacia Quero viver ao lado de gente humana...muito humana... Que não foge de sua mortalidade. Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade....
Oie, Cecília! Vim conhecer seu blog e passar a segui-lo também!! É bom rever as amigas e saber que as coisas boas permanecem, que são suas poesias! Qualquer dia desses a gente faz um trabalho juntas, de novo ;) Bjos!
“Contei meus anos e descobri
ResponderExcluirQue terei menos tempo para viver do que já tive até agora....
Tenho muito mais passado do que futuro...
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de jabuticabas...
As primeiras, ele chupou displicentemente..............
Mas, percebendo que faltam poucas, rói o caroço...
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades...
Inquieto-me com os invejosos tentando destruir quem eles admiram.
Cobiçando seus lugares, talento e sorte.....
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas
As pessoas não debatem conteúdo, apenas rótulos...
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos...
Quero a essência.... Minha alma tem pressa....
Sem muitas jabuticabas na bacia
Quero viver ao lado de gente humana...muito humana...
Que não foge de sua mortalidade.
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade....
Rubem Alves
Oie, Cecília!
ResponderExcluirVim conhecer seu blog e passar a segui-lo também!!
É bom rever as amigas e saber que as coisas boas permanecem, que são suas poesias!
Qualquer dia desses a gente faz um trabalho juntas, de novo ;)
Bjos!