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quarta-feira, 3 de julho de 2013
Nós, os manifestantes, estamos construindo seus sonhos.
*** É muito triste constatar que alguns de nós ainda não ama o Brasil. Paixões sórdidas e políticas fizeram o Brasileiro ir às ruas. Almas atribuladas, perturbadas, causando ressentimentos e mágoas. Às vezes acho que estou num outro mundo. A verdade é que estamos todos saturados, no limite. E passando por uma fase de grande desprestígio diante do resto do mundo. A fraternidade não se afastou dos Brasileiros. Ao contrário, estamos mais fraternos ainda uns com os outros. Ultrapassamos no País todos os limites de inversões e de conceitos e valores. Acredito que hajam poucos neutros diante do atual panorama Nacional, apesar de alguns se isolarem, se omitirem. Mas as reflexões críticas se agigantam. Cada íntimo deseja modificações profundas. Isso é fato constatado através das manifestações. Estou certa de que cada um de nós tem algo a acrescentar diante de tanta indignação.
Denúncias ... Graves relatos... Um Brasil politicamente incorreto. Nada disso faz ou deveria fazer sentido. Intelectuais ou não, todos, ou a grande maioria, contaminados pelo poder, pelo dinheiro. Me parece que um círculo vicioso sistemático. Parece que atingimos mesmo o limite da insanidade. Atingimos o extremo. O absolutamente trágico. O significado de consciência sumiu completamente. Repugnante !!! Até que os pacatos, vítimas de seus próprios eleitos a cargos políticos, resolveram se manifestar. O discurso neste momento é do POVO. Nada difícil de entender. Idéias sobre impunidades não tenho visto muitas. Mas idéias sobre injustiças bastante. Democracia... Direitos e Deveres de cada um... Eu fico aqui pensando sobre o futuro. Um novo regime de governo que pregue e exerça a ordem na verdadeira acepção da palavra, para que possamos definir o que realmente é o progresso.
Análise do professor de História Dimas de Fonte, sobre as semelhanças entre o lamentável ocorrido no Rio de Janeiro e a Revolução Francesa.
"Duas coisas me vieram a mente ao tomar conhecimento de que pessoas da elite carioca estavam jogando notas de vinte reais e cinzeiros de vidro de um dos mais caros hotéis do Brasil sobre pessoas que manifestavam sua indignação diante do prédio. Coisas de Historiador chato que fica relembrando coisas que todos já esqueceram: A primeira foi a indignação de Jean-Jacques Rousseau ao comentar em suas "Confissões" como se sentia horrorizado ao presenciar como os nobres se divertiam atirando nacos de pão por sobre os muros de suas propriedades para os pobres famélicos na grande crise da década de 1780 somente para vê-los se digladiar para retirá-los da lama. A segunda é a uma anedota falsamente atribuída a rainha francesa Maria Antonieta (embora pudesse ser algo dito por ela), na qual durante um passeio perguntou ao seu cocheiro, por que o povo parecia tão desgraçado. Ao ouvir que eles não tinham pão para comer, ela teria dito para em lugar de pão comerem brioches (um tipo de bolo doce). Acho que não preciso nem dizer que ambos os fatos ocorreram anos antes da Revolução Francesa... Quando elite acha que pode tripudiar do povo com base em seu poder econômico, quase sempre descobre tarde demais que às vezes "tudo que é sólido desmancha no ar..."
Denúncias ...
ResponderExcluirGraves relatos...
Um Brasil politicamente incorreto.
Nada disso faz ou deveria fazer sentido.
Intelectuais ou não,
todos, ou a grande maioria,
contaminados pelo poder,
pelo dinheiro.
Me parece que um círculo vicioso
sistemático.
Parece que atingimos mesmo
o limite da insanidade.
Atingimos o extremo.
O absolutamente trágico.
O significado de consciência
sumiu completamente.
Repugnante !!!
Até que os pacatos,
vítimas de seus próprios eleitos a cargos políticos,
resolveram se manifestar.
O discurso neste momento é do POVO.
Nada difícil de entender.
Idéias sobre impunidades
não tenho visto muitas.
Mas idéias sobre injustiças bastante.
Democracia...
Direitos e Deveres de cada um...
Eu fico aqui pensando sobre o futuro.
Um novo regime de governo
que pregue e exerça a ordem
na verdadeira acepção da palavra,
para que possamos definir
o que realmente é o progresso.
Cecília Fidelli.
Análise do professor de História Dimas de Fonte,
ResponderExcluirsobre as semelhanças entre o lamentável
ocorrido no Rio de Janeiro e a Revolução Francesa.
"Duas coisas me vieram a mente ao tomar conhecimento de que pessoas da elite carioca estavam jogando notas de vinte reais e cinzeiros de vidro de um dos mais caros hotéis do Brasil sobre pessoas que manifestavam sua indignação diante do prédio. Coisas de Historiador chato que fica relembrando coisas que todos já esqueceram: A primeira foi a indignação de Jean-Jacques Rousseau ao comentar em suas "Confissões" como se sentia horrorizado ao presenciar como os nobres se divertiam atirando nacos de pão por sobre os muros de suas propriedades para os pobres famélicos na grande crise da década de 1780 somente para vê-los se digladiar para retirá-los da lama. A segunda é a uma anedota falsamente atribuída a rainha francesa Maria Antonieta (embora pudesse ser algo dito por ela), na qual durante um passeio perguntou ao seu cocheiro, por que o povo parecia tão desgraçado. Ao ouvir que eles não tinham pão para comer, ela teria dito para em lugar de pão comerem brioches (um tipo de bolo doce). Acho que não preciso nem dizer que ambos os fatos ocorreram anos antes da Revolução Francesa... Quando elite acha que pode tripudiar do povo com base em seu poder econômico, quase sempre descobre tarde demais que às vezes "tudo que é sólido desmancha no ar..."
Fonte - https://www.facebook.com/anonymousrio?ref=stream&hc_location=stream