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Lei número 9.610 - de 19.02.1998.

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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança…
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA…

Mário Quintana

terça-feira, 28 de dezembro de 2010


E vamos guardando árvores e presépios pro ano que vem,
que só no próximo 25 de Dezembro vamos nos lembrar
do nascimento do Cristo outra vez.
Para sentir esse conteúdo, atualize suas emoções
para a versão mais recente do amor.

Cecília Fidelli.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010


Não sou uma mulher de evidências.
Nunca disse tudo o que tenho pra dizer.
Minha sensibilidade é muito, muito intensa.
Esse lado meu, nem eu conheço.
Tenho amor e ferocidades.
Realidades apaixonadas e
tristezas, juro, apaixonantes.
Tenho agressividades contundentes
e sutilezas, muito delicadas.
Minhas loucuras e minhas ternuras
caminham lado a lado,
tanto de olhos abertos
quanto de olhos fechados.
Nem sempre valorizo um instante,
porque às vezes não sou tolerante.
Sei que sonhar... todo mundo sonha.
Mas eu, sonho sempre mais.

Cecília Fidelli.

Fugir de mim?


Sentir a presença de alguém a distância,
é enganar o próprio coração,
deixá-lo amarrado.
A vida guarda segredos indecifráveis.
Imenso desafio.
Confiar em surpresas inigualáveis,
em um amor de verdade,
não é nada inteligente.
É como atravessar a nado um continente.
Um mar sem fim de ilusões.
Sinto-me poderosa,
mas em poderosas mágoas.
Não sei como se pode crescer aprendendo
com circunstâncias tão hostís.
Só sei onde se chega.
Àquela profunda saudade,
à mais completa solidão.
Um desgaste emocional surdo, absurdo.
Intuitivamente piso, sem ter chão.

Cecília Fidelli.

O amor é como fruta madura que a gente procura constantemente.
Mas, nem sempre está ao alcance dos nossos braços.
Na copa da árvore, ventos secos, chuvas fortes, folhas velhas...

Cecilia Fidelli.

UMS - Revolução Cultural
Centro Popular de Cultura.
(Ações e Projetos Culturais)
Pará - PA

Meu Perfil.



Estou em reflexão..
Questinonando a consciência
Algumas lembranças me perseguem modificando meus versos,
mas procuro resistir.
Felizmente os versos são livres, embora as palavras
não possam diluir muitas lágrimas derramadas, derramando.
Se tenho um futuro, não sei.
Se sou retrógrada também.
A caneta vai substituindo a língua.
Imprimo alegações, artifícios.
Alguns dizem que sou terrível.
Certamente porque mostro dignidades, indignidades, indignações.
Não sou hipócrita. Digo o que penso.
Não controlo as palavras.
Também, não devo nada a ninguém.
Não tenho o rabo preso, amarrado com ninguém.
Com ninguém.
Estamos numa época onde é mais fácil ser tolo,
culpar os outros, viver de volúpias, ter corpo sarado.
E a insana sou eu.
É que não acredito em caos divertidos, em fúteis motivos,
mas em gente que faz.
Gosto de cerveja com sal e limão,
mas nem por isso preciso de baladas loucas.
Sou devota de São Francisco.
Não porque é santo, mas por sua história.
Eu ví no teatro uma vez.
Ele deve até saber que na verdade, não somos palpáveis.
Não somos de verdade.
A gente só brinca com a vida, conversa abobrinhas,
assisti novelas... e quer ser feliz.
Amamos os raros, encenamos abraços,
mas na hora do "vamu vê", a vulnerabilidade é infalível.
E a dramaturga sou eu.
Pra encerrar, sou meio sem normas.
Mas tenho conceitos.
Não vivo para inovar, mas para me aprimorar.
Respeito se me respeitam.
Esse é o meu perfil.
Sou assim.
Compatível com o meu eu.
Alimento um amor do passado, impossível.
Quem sabe ainda acontece?
Que mais eu quero?
Não quero nada, só algumas concessões definidas,
antes que a vida vá de vez como água, ralo abaixo.
Já o que eu não quero, é me arrepender mais tarde
de não ter tentado, uma última vez.

Cecília Fidelli.

Ano novo é dia de folia.
Até amor vira paixão que vai além da loucura.
Muita praia, muitos shows, muita, muita música.
Mas depois vem o dia-a-dia.
Renovações na vaidade, no egoísmo,
sob o véu das ilusões.
Precisamos de mais poemas cristãos
para elucidar corações.
Tocar sutilmente a moralidade,
enfatizar bençãos adormecidas.
Ou não seremos herdeiros do céu,
cultivando amarguras.

Cecília Fidelli.
Até eu entendo o que escrevo a passos lentos.
Encaro as letras de frente,
mas nem a poesia conhece meus insondáveis sentimentos.

Cecília Fidelli.

25 de Dezembro.
Parece que o inferno está de férias.
Prestamos a atenção no amor,
como se luzes e cores dissessem...
Toco suas emoções
para que torne-se no minimo,
um Cristão sincero.

Cecília Fidelli.

DEVOLVE.



Devolve toda tranquilidade,
toda felicidade que te dei e que perdí.

Devolve os sonhos loucos,
que eu construí aos poucos e te oferecí.

Devolve, eu peço, por favor,
aquele imenso amor,
que nos teus braços esquecí.

Devolve que eu te devolvo ainda,
esta saudade infinda
que eu tenho de tí.

Mário Lago.

Pelo menos através dos sonhos,
chegamos a algum lugar.
Agilizando, podemos chegar
a verdadeiras utopias.

Cecilia Fidelli.

Nada de novo.
As ondas vão e voltam
numa diversidade rotineira
que inspiram poemas
que se perdem como poeira.
Onde nascem?
Onde morrem?
Gota a gota.
Palavra a palavra.
Anote a observação:
- Há uma amplitude cósmica.
Tudo caminha sob o olhar
do Ser Supremo.

Cecília Fidell.

Sonhar.



O tempo vai, mas sempre volta na memória.
No histórico de nossas vidas,
vastas lembranças que pareciam esquecidas,
reabrem capítulos que insistem em dizer,
mais uma vez, eu tenho que ir embora.

Cecília Fidelli.

Como seria bom se nossos sonhos se realizassem a jato.
Ou, no máximo, com um minuto de atraso...

Cecilia Fidelli.

Proponho.

Proponho que você me escreva
e que mande uma notícia boa.
Proponho que você me escreva
e me diga que sou linda,
para eu poder responder
que são seus olhos.
Proponho que você me escreva
para eu inaugurar o meu dia,
para eu me sentir mais viva,
para eu me envolver
em paz e poesia.
Proponho que você me escreva,
que me mande um beijo,
através do espaço infinito.
Proponho, que voce me escreva,
com saudades dos nossos beijos,
e dos olhares reveladores.
Proponho, que você me escreva.

Cecília Fidelli.

O maior dos poemas:
DEUS.

Um olhar, um poema...
A vida passa, mas as lembranças se revezam.

Cecília Fidelli.

Não creio em justificativas.
Não quero que descuidem da vida.
Afinal, somos todos iguais.
Somos todos, especiais.

Cecília Fidelli.