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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Loucura que constrói. Loucura que destrói.

Cada um de nós fala em luto
pelas mortes das crianças da Escola do Rio,
olhando, na verdade, pro seu próprio umbigo.
Batem mais forte, mesmo, os corações envolvidos.
Um complexo nervoso, que arrepia até os mamilos.
Excetuando-se os exessos da mídia,
essa loucura que destrói se amplia, se amplia.
Pra violência, não existem mais centros ou periferias.
E a função dos grandes, ou dos pequenos...
infelizmente, é envolverem-se com essa energia.
Captar e distribuir pelos mais diversos canais
como se fôssemos todos entidades vampíricas.
Isso, até que hajam novas emanações do tipo,
talvez, com definições, características diferentes.
Loucura que constrói mesmo, concreta, eficiente,
gente com aura pura, parece que desapareceu.
Hoje em dia, o que vale destacar é celebridade,
proporcional em deficiência, predominando fluorescente.
Loucura que construa, de reais atividades intelectuais,
inteligentes, ou aquela de corpo, como a emoção dos
poetas, dos escritores, enfim, dos artistas...
não aceleram vibrações boas, não irradiam o que a vida,
realmente irradia.

Cecília Fidelli.

Felicidade.

Como se fosse possível
traçar uma rota.
Entretanto,
ilusão tem cura.
Que tenhamos exatamente,
a felicidade
que é possível
na terra.

Cecília Fidelli.


quarta-feira, 13 de abril de 2011

Tiros no Rio.

Eu perco o chão, minha
alma se perde e meus olhos pesam uma tonelada.
E mais uma vez, sou
atormentado pela notícia de que um louco, matou
várias crianças, deixando outras tantas feridas.
Não é este o louco que o mundo precisa.
O louco deve ser alguém que
enxerga anjos em nuvens, que conversa
com borboletas e tenta plantar
flores no asfalto.
Mas este tipo de louco,
vítima de uma sociedade
opressiva, materialista,
e religiosa hipócrita, explode
seu cérebro contra outros humanos,
porque enxerga inimigos por todos os
lados.
Neste exato instante,
os donos dos meios de comunicação
comemoram.
Enquanto abrem seu champanhe
à audiência de mais uma
tragédia, o meme da loucura destrutiva
se espalha. Outros loucos errados
afiam suas facas e carregam seus revólveres.
Po...rque o mal se torna
bom, quando a sociedade abençoa famosos
e comprime os comuns.
A sociedade não quer mudança,
pois o êxtase e violência são adrenalina e
orgasmo. Datenas e funcionários de padarias
que os assistem são tão
assassinos seriais quanto os outros,
extasiando-se impunemente às custas
de entidades sub-humanas. Eu, não.
Sinto os tiros perfurando meu peito e
facas rasgando meu ventre.
Mas amanhã é outro dia. Amanhã ninguém mais
se lembrará disto.
Ninguém vai perder seu sono.
Nem Deus, caso exista.
A "vida", palavra de sentido duvidoso,
segue, e é preciso cultivar a
demência cotidiana.

Rinaldo Papoy

13 de Abril - Dia do Jovem.

Às vezes,
um futuro depende
de como olhamos pra ele.

13 de Abril - Dia do Jovem!

Aos jovens,
educação,
saúde,
lazer,
mas,
principalmente,
amor,
pra um dia mais tarde
não nos perguntarmos,
onde eu errei?

Cecília Fidelli.


segunda-feira, 11 de abril de 2011

Justiças, injustiças.

Prisioneiros vivos do medo
se espandem trancados
em suas casas.
A liberdade de ir e vir,
transforma-se em ilusão.
Equilíbrios sistemáticos
nos são impostos.
Vilolências insensatas
causando tédios.
E a alma dizendo
que devemos ser dóceis.
Assim vamos nos isolando.
Assim vamos falhando.
Assim vamos refletindo.
Crenças, condutas...
Que frutos colheremos?
Que felicidade deixaremos
aos nossos herdeiros?
Sua vida... Minha vida...
Nossas vidas em arroubos,
incompletos.

Cecília Fidelli.

Amizade é algo
que não se perde no tempo.
Ultrapassa amanhãs,
na excelência da vida.

Cecília Fidelli.
- Publicado no NAMYS - número 1 -
Editora Júpiter II.

Livros.
A qualquer hora,
em qualquer lugar.
É talvez melhor,
que um amigo.

Cecília Fidelli.

7 de Abril - Dia do Jornalista.

Embora com atraso,
meus parabéns e carreira longa aos bons jornalistas.
E um profundo lamento aos jornalistas que cumprem
seu papel de maneira tendenciosa, com perguntas
que induzem, alimentam a violência e a exaltam
exaustivamente , principalmente, na televisão.
Assim, a violência... só cresce.
E tem gente, que poderia mudar leis, punir mais
exemplarmente malfeitores da sociedade brasileira,
e nem sei se fica... Ai! Meu Deus!
Fazer aos outros o que gostaríamos o que os outros
fizessem pra gente seria um primeiro passo,
só assim nos defrontaríamos com todo o bem
que desejamos.
Mas esse tipo de coisa, até parece um feitiço.
Tenho ouvido, infelizmente, frases absurdas como
por exemplo, Deus não é justo.
Esquecem-se que nem Deus interfere em nosso
livre-arbítrio.
No fim, o que acontece é que tem muita gente indo
fazer curso de céu... no céu.

E tem muita gente indo completar curso de inferno
no próprio inferno, ou em cadeias.

Cecilia Fidelli.

domingo, 10 de abril de 2011


Foto: Casa de Cultura de Teresin.

Sem mágicas ou feitiçarias.

Locais de trabalho e Casas de Cultura.
É disso que o mundo precisa.
Como é bom ter um emprego de verdade!
Nem precisa ser daqueles... de terno e gravata.
E como nos sentimos profundamente honrados,
com matérias culturais.
Esse sim é o coração e a alma do homem,
não uma sala de estratégias.
Resistência.
Precisamos prepará-la pra nós mesmos.
Eu proponho repenssarmos, se não o mundo,
pelo menos a nós mesmos.

Cecília Fidelli

Na luta.

Esperamos achar dentro de nós,
uma revanche para tudo o que está em jogo.
Só estou dizendo o que penso.
Não sou profissional em entusiasmos
ou em tristezas humanas.
O que se faz ou o que se fez,
nem todo mundo sabe.
Não podemos porém,
chegar sòzinhos a lugar nenhum.
E nossos adversários,
não que sejam mais fortes,
são, literalmente,
os nossos treinadores.
À cada dia, não somos mais os mesmos.
Infelizmente, uns vem para apanhar,
outros, vem para bater.

Cecília Fidelli

Não se engane.

Os pássaros, nem sempre,
tem cantos melancólicos.
E só os que desapareceram,
estão no mais absoluto silêncio.

Cecília Fidelli.