12 de Maio - Dia das Mães

Gera.
Te dá a luz do mundo.
Cria com amor.
Numa certa altura da vida, apóia, incentiva.
Mais pra frente, por vezes, alerta, constrange.
Além, só vem com idéias de velha e rabujices.
Mas torce pra sua vida dar certo.
Existem aquelas que não têm virtude nenhuma.
É transferível, adotável.
Hoje, amanhã e sempre, mãe é isso.
Um coração humano.
Um corpo perecível.
Uma cabeça pensante como a sua.
Uma pré-destinada a pôr em prática,
o verdadeiro Cristianismo.
Eventualmente ela pensa:
- Onde foi que eu errei?
Todavia é proteção, aconchego, crescimento.
Como mãe me alegro quando umedeço o olhar,
com orgulho dos meus meninos.

Cecília Fidelli.

Entre o pôr do sol e o amanhecer ...

Aquecendo a quinta-feira fria.

Lançamento de Fanzine - Vamos prestigiar?

Que louco

Não sei se satisfaço ou desaponto.

 Sou capaz de tecer motivos que justifiquem
 a autenticidade dos meus poemas.
Mas, resumindo ...
Apenas dou cor e forma aos sentimentos.
Dependendo da tensão,
sou extremo sofrimento,
pulverizo letras cinzas
em palavras densas.
Dependendo da leveza,
pingo os ís
 com a espuma da cerveja.

Cecília Fidelli.

Na prática ...

 Sugiro que o amanhã
venha vestido de coragem,
sem vazios existenciais.
Que venha forte,
alucinado,
enfurecido mesmo.
Uivando intensidades concebíveis.
Pra que não tenhamos
que buscar palavras
cobrando resignações,
e que apenas conciliem,
viver com sonhar ...

Cecília Fidelli.