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Lei número 9.610 - de 19.02.1998.

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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Sem equívocos.


Quando nada muda,
quando a vida segue calma,

as palavras são conduzidas
com bastante tranquilidade.
E os poemas fluem
mais bem pensados,
mais bem elaborados.
Uma espécie
de certificado de paz.
O leque de opções
fica ainda maior,
quando discorremos,
por exemplo,
sobre o amor.
Assim,
o poeta vai atendendo
os apaixonados.
A conveniência
está em absorver.
Em relação
a outros sentimentos,
o mais notado.
E talvez,
sem dúvida,
o mais praticado.
Difìcilmente
alguém fica dividido.
Sempre guardamos reservas
para a tal felicidade!

Cecília Fidelli.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Desfilando


Estou usando um modelito
para uma noite especial.
Estilo pureza,
romantismo.
Acho que é azul,
lindo, lindo,
da cor do mar.
Tão exótico
quanto clássico.
Cheio de detalhes.
Não foi difícil escolher.
Dá pra no usar no dia-a-dia.
Mas,
não se compra
em qualquer lugar.
Apesar da simplicidade
é pra pessoas exigentes
incluindo as temperamentais.
Me vestí intencionalmente
de um poema
estampado de estrelas.
Você também pode usar.
E abusar.

Cecília Fidelli.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Boas Festas!!!

Em 2012,
quero continuar juntando coisas,
que vão ultrapassar a fronteira
entre a terra e o plano espiritual
que tem a chave da eternidade.
Conservar o dom da poesia
não perecível
e da qual faço uso real.
Guardar no coração os bons momentos
e descartar aqueles
que me inspiram desprezos
mas,
não antes
de tirar proveito motivacional
extraindo deles as lições que necessito.
Vou me esforçar
para ter só bons pensamentos,
só boas palavras
pra poder contar com o mesmo
dos meus irmão de caminhada.
Do Natal,
quero um presente.
Quero a luz do sol da manhã,
inclusive das manhãs nubladas,
que nos parecem tão imperfeitas,
e representam uma espécie
de mal humor da natureza,
como se quisesse dizer,
que é solidária
aos nossos miseráveis interesses
advertindo, quem sabe,
tão fáceis de resolver.
Em 2012,
quero emitir vibrações de paz à família,
aos amigos, aos inimigos se os tiver
e ao mundo e seus governantes
tão humanos quanto nós,
e que por isso mesmo,
muitas vezes ignoraram
ou dissimulam
os seus verdadeiros
e sagrados deveres.
Quero um natal e um ano novo,
sem olhares perdidos,
sob vigília constante.
Todos bem alimentados, com saúde, abrigados.
Quero poder contar com mãos estendidas,
estender aos mais necessitados as minhas,
com abraços que se materializem,
e que neste sentido
todos os braços
aumentem cada vez mais de tamanho.
Que sentimentos de ódio, vingança
sejam gradualmente extintos.
Que tenhamos consciência
de que lutas e sacrifícios,
devem ser dirigidos ao olhar do Cristo,
afinal em seu coração,
cabem todos.
O homem não pode prever seu destino.
Mas pode caminhar com armaduras de ferro
à luz de orações ou vibrações sinceras
cuja especialidade
é nos cercar de bons anjos
que auxiliam e consolam
renovando esperanças de dias melhores.
Festas, são passageiras.
O que vale sobretudo é o dia-a-dia
moral e físico
com obrigações a serem cumpridas.

Cecília Fidelli.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Monitorando Existências.


Longas e inevitáveis jornadas.
Entre o início e o término,
muitos imprevistos.
As emoções sufocam
ou aliviam os impactos.
Alguns saem na frente,
na velocidade da luz.
Outros só engolindo fumaça.
Vilões perseguem.
Mas também tropeçam.
Vamos com calma.
Nos caminhos de ontem,
perdas e ganhos.
E os caminhos de hoje,
definindo chegadas.
Destinos tímidos.
Destinos extrovertidos.
Muitas paradas.
Entre tentativas,
frustrações e conquistas,
sonhos únicos,
exclusivos.
Linhas traçadas,
por brechas de portas abertas
e
nos vãos de portas fechadas.
Nas idas e vindas,
todo coração guarda
uma infinidade
de ansiedades,
uma infinidade de sonhos.
Um lago de risos.
Um mar de choros
na bagagem.
Nossos olhares
vivem procurando o que falta.
Na máquina do tempo,
só as afeições
definem com perfeição,
a larga razão da estrada.

Cecília Fidelli.

domingo, 20 de novembro de 2011

Brasil - Ato que pode virar rancor.

O Cacique Raoni chorou ao saber
que a Presidente Dilma Rousseff,
liberou o início das construções
de Belo Monte.
Maior que o Canal do Panamá,
vai inundar 400.000 hectares
de floresta.
Expulsar 40.000 indígenas
e populações locais.
Vai destruir o habitat natural
de muitas espécies.
Criar energia
causando irremediáveis sofrimentos.
Vamos refletir
começando pelos pássaros.
Derrubar árvores
é derrubar suas casas.
Quem gostaria de ter
sua casa derrubada?
Voltar como um pássaro
e não encontrar mais
o seu lar.
Vidas.
Vôos,
passos,
em mãos que traçam destinos.
Homens e natureza,
simplesmente,
enxovalhados.

Cecília Fidelli.

20 de Novembro - Dia da Consciência Negra.

Há diferença
entre os homens sim.
Digo,
a diferença entre os homens
está na capacidade intelectual,
na moral,
no caráter.
Preconceito é como poeira.
Um dia o vento
do amor ao próximo,
vai dissipar.

Cecília Fidelli.


Cartão Poético