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Lei número 9.610 - de 19.02.1998.

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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Namys número 1 - Lançamento

Editora Júpiter II
Caixa Postal 85
Jaú - SP
CEp 17.201-970
- Com poema de Cecília Fidelli.
Ilustração: Laerçon J. Santos.

Conheço o trabalho de Laerçon, bem como ele próprio, desde meados da década de 90 do século XX, através do fanzine Boca Suja, tão festejado no meio alternativo, e assim é até hoje, com sua versão internética (www.blogdolaercon.blogspot.com) . Ainda sob o selo “SM Editora”, lançamos uma edição com seus personagens em The Paraibanos de Subúrbio, isso em agosto de 2005. Agora tenho mais uma vez a alegria de apresentar a nossos leitores o trabalho desse valoroso artista, colega e amigo Laerçon, com destaque para seu personagem Nomys, em situações que variam do bom humor à reflexão intimista. Também é motivo de imensa alegria para nós contar com a preciosa colaboração da poetisa Cecília Fidelli, ela também uma fanzineira velha-de-guerra, agraciando os leitores com suas mensagens sublimes em algumas histórias do Nomys. E reaparecem aqui outros notáveis personagens de Laerçon, como O Pato de Botas e Cartas Para Afras. Vocês vão reparar que o estilo usado por Laerçon é o do underground comics, ou mais conhecido como údi-grúdi, entre os brasileiros. A maior referência no estilo é a revista Chiclete com Banana, de desastrosa e lamentável influência no passado (e até hoje), mas podem ter certeza de que em Nomys não encontraremos as temáticas repugnantes e repulsivas tão comuns na infeliz Chiclete com Banana – se com a Chiclete cansamos de ver apologia e incentivo ao consumo de bebidas alcóolicas e de drogas alucinógenas, aprendemos a nos comportar grosseiramente, de forma intolerante, depravada, promíscua, devassa, misógina, infiel, pervertida, com Nomys pretendemos passar longe disso tudo, mostrando aos leitores, intercaladas com gags visuais muito divertidas, edificantes mensagens cristãs.

José Salles.
- Editor -

Divulgando ...

MUSICOS DO FUTURO/TABOÃO DA SERRA
http://www.musicosdofuturo.org.br/

NOSSA HISTÓRIA


No Ano 2006 o Projeto social completa 10 (dez) anos de atividade implantado pelo maestro Edison Ferreira do Nascimento Junior.
É uma entidade voltada à cultura e educação musical, que tem como objetivo promover o desenvolvimento humano e a qualidade de vida de crianças, jovens e adolescentes com vulnerabilidade social. Por meio da educação musical gratuita, busca-se promover a cultura, a defesa e a conservação do patrimônio histórico e artístico. A associação visa formar e capacitar os alunos para exercerem sua cidadania dignamente, proporcionando conhecimentos de música em geral para o mercado de trabalho. Nossa intenção é promover a qualidade do ensino da música erudita e popular, oferecendo uma formação que permita potencializar a criatividade dos alunos e o crescimento profissional. Neste período foram realizados inúmeras apresentações em teatros, concertos didáticos em escola Municipais da região, no anfiteatro e outros eventos, com apoio da Faculdade Integral Cantareira e da Prefeitura Municipal de Taboão da Serra.
Temos reuniões mensais e avaliações semestrais aplicadas pelos professores

Que tempos!

Da cracolândia para a Cristolândia.
Esse é o convite aos que se perderam.
Seja feita a vossa vontade, meu Deus!
Mas por quê será que deu aos homens,
e mulheres também, o livre arbítrio?
Vícios da carne se sente na alma...
Condutas traçadas por estradas
sem volta e ao mesmo tempo sem fim.
Superdosagens de sofrimentos,
que deixam afeições ao escanteio.
Vidas breves, dolorosas.
Perdoai o mau uso de nós mesmos.
Insensatos, movidos por irresponsabilidades,
buscam os homens a felicidade
muitas vezes, tornando-se verdadeiramente
infelizes...

Cecília Fidell.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Variáveis.

Como é bom passar o dia
envolta em poesias!
Como é bom sentir conceitos,
desejos, em seguidas emoções.
Como é bom ter os mais amplos
horizontes diante dos olhos.
A gente merece espu/mar de
alegrias, em praias e praias
de pensamentos e frases.
Perguntas, respostas...
reações.

Cecília Fidelli.

Concordo plenamente...

É a intolerância que nos desgoverna,
ou venha ela do exagero partidário,
ou nasça da ambição de conservar
ou se confundem na obra comum
de destruição das liberdades políticas.

Lauro Muller.

Razões do Outono

E sem procurar razões porque te amo
Posso zombar eu mesma desse amor
De louco e insuportável desengano
Onde fui parasita e nunca flor...

E agora chega o tempo dos bons frutos
O outono tem presença bem marcante
No desprender das folhas inda escuto
O estalar do beijo dos amantes...

A natureza se mesclando em cores
Bebe também da água a claridade
A fauna, a flora, os pássaros cantores...

Mas o outono é triste acinzentado
Os galhos se dobrando apaixonados
Parecem do verão sentir saudade!!!


Dorothy de Castro

Frases soltas... de: Rui Barbosa

As leis que não protegem nossos adversários não podem proteger-nos.


A acusação é sempre um infortúnio enquanto não verificada pela prova.


A eleição indireta tem por base o pressuposto de que o povo é incapaz de escolher acertadamente os deputados.


A escravidão do negro é a mutilação da liberdade do branco.


A espada não é a ordem, mas a opressão; não é a tranqüilidade, mas o terror, não é a disciplina, mas a anarquia não é a moralidade, mas a corrupção, não é a economia mas a bancarrota.


A ESPERANÇA é o mais tenaz dos sentimentos humanos: o náufrago, o condenado, o moribundo aferram-se-lhe convulsivamente aos últimos rebentos ressequidos.


A existência do elemento servil é a maior das abominações.

Novo Estatuto..

Sob o novo estatuto de Fundação, a Biblioteca Nacional ampliou seu campo de atuação, passando a coordenar as estratégias fundamentais para o entrelaçamento de três dos mais importantes alicerces da cultura brasileira: biblioteca, livro e leitura. Assim a instituição coordena o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas e a política de incentivo à leitura através do Proler.

Para garantir a manutenção de seu acervo, a FBN possui laboratórios de restauração e conservação de papel, estando apta a restaurar, dentro das mais modernas técnicas, qualquer peça do acervo que precisar desse serviço. Possui também oficina de encadernação e centro de microfilmagem, fotografia e digitalização. Nessa área de conservação de acervo, a Biblioteca Nacional desenvolve dois planos: O Plano Nacional de Microfilmagem de Periódicos Brasileiros, com uma rede de núcleos estaduais de microfilmagem com vistas à preservação de toda produção jornalística do país e o Plano Nacional de Restauração de Obras Raras, cujo objetivo é identificar e recuperar obras raras existentes, não só na Biblioteca Nacional, como em outras bibliotecas e acervos bibliográficos do país.

Com vistas a consolidar a inserção da Fundação Biblioteca Nacional na sociedade da informação, foi lançado o Portal Institucional (www.bn.br), permitindo o acesso aos Catálogos em linha. Em 2006 foi criada a Biblioteca Nacional Digital concebida de forma ampla como um ambiente onde estão integradas todas as coleções digitalizadas colocando a Fundação Biblioteca Nacional na vanguarda das bibliotecas da América Latina e igualando-a às maiores bibliotecas do mundo no processo de digitalização de acervos e acesso às obras e aos serviços, via Internet.

Fundação Biblioteca Nacional.

A Fundação Biblioteca Nacional é a única beneficiária da Lei 10.994 de 14 de dezembro de 2004, que dispõe sobre a remessa de obras à Biblioteca Nacional. O principal objetivo da lei do Depósito Legal é assegurar o registro e a guarda da produção intelectual nacional, além de possibilitar o controle, a elaboração e a divulgação da Bibliografia Brasileira corrente, bem como a defesa e a preservação da língua e da cultura nacionais. Hoje, para efeito de Depósito Legal, entende-se por publicação toda obra registrada, em qualquer suporte físico, destinada à venda ou distribuição gratuita.

É através do cumprimento da lei do Depósito Legal, que a Biblioteca Nacional, ao receber um exemplar do que se publica no Brasil, vai-se tornado a guardiã da memória gráfica brasileira. A lei do Depósito Legal é o mais poderoso auxiliar da Biblioteca Nacional no cumprimento de sua finalidade de proporcionar a informação cultural nas diferentes áreas do conhecimento humano com base na produção intelectual brasileira e nas obras mais significativas da cultura estrangeira, que constituem o sempre crescente acervo bibliográfico e hemerográfico, cujo conjunto lhe cumpre preservar.

Insere-se a Biblioteca no conceito de nacional, em contraposição ao de pública por apresentar as seguintes características: ser beneficiária do instituto do Depósito Legal; possuir mecanismo estruturado para compra de material bibliográfico no exterior a fim de reunir uma coleção de obras estrangeiras, nas quais se incluam livros relativos ao Brasil ou de interesse para o país; elabora e divulga a bibliografia brasileira corrente através dos Catálogos em linha, disponíveis no Portal Institucional (www.bn.br); é também o centro nacional de permuta bibliográfica, em âmbito nacional e internacional.

Biblioteca Nacional - 200 anos.

A Biblioteca Nacional do Brasil, considerada pela UNESCO uma das dez maiores bibliotecas nacionais do mundo, é também a maior biblioteca da América Latina.
O núcleo original de seu poderoso acervo calculado hoje em cerca de nove milhões de itens é a antiga livraria de D. José organizada sob a inspiração de Diogo Barbosa Machado, Abade de Santo Adrião de Sever, para substituir a Livraria Real, cuja origem remontava às coleções de livros de D. João I e de seu filho D. Duarte, e que foi consumida pelo incêndio que se seguiu ao terremoto de Lisboa de 1º de novembro de 1755.

O início do itinerário da Real Biblioteca no Brasil está ligado a um dos mais decisivos momentos da história do país: a transferência da rainha D. Maria I, de D. João, Príncipe Regente, de toda a família real e da corte portuguesa para o Rio de Janeiro, quando da invasão de Portugal pelas forças de Napoleão Bonaparte, em 1808.

O acervo trazido para o Brasil, de sessenta mil peças, entre livros, manuscritos, mapas, estampas, moedas e medalhas, foi inicialmente acomodado numa das salas do Hospital do Convento da Ordem Terceira do Carmo, na Rua Direita, hoje Rua Primeiro de Março. A 29 de outubro de 1810, decreto do Príncipe Regente determina que no lugar que serviu de catacumba aos religiosos do Carmo se erija e acomode a Real Biblioteca e instrumentos de física e matemática, fazendo-se à custa da Fazenda Real toda a despesa conducente ao arranjo e manutenção do referido estabelecimento. A data de 29 de outubro de 1810 é considerada oficialmente como a da fundação da Real Biblioteca que, no entanto, só foi franqueada ao público em 1814.

O livro.

A Importância do Livro O livro é um meio de comunicação importante no processo de transformação do indivíduo. Ao ler um livro, evoluímos e desenvolvemos a nossa capacidade crítica e criativa. É importante para as crianças ter o hábito da leitura porque com ela, se aprimora a linguagem e a comunicação com o mundo. O livro atrai a criança pela curiosidade, pelo formato, pelo manuseio e pela emoção das histórias. Comparado a outros meios de comunicação, com o livro é possível escolher entre uma história do passado, do presente ou da fantasia. Além disso, podemos ler o que quisermos, quando, onde e no ritmo que escolhermos.

Sobre a criação da prensa tipográfica.

O ourives culto e curioso Johannes Gutenberg (1398-1468) nasceu em Mainz, na Alemanha e, é considerado o criador da imprensa em série.
Ele criou a prensa tipográfica, onde colocava letras que eram cunhadas em madeira e presas em fôrmas para compor uma página. Essa tecnologia sobreviveu até o século XIX com poucas mudanças.

Por volta de 1456, foi publicado o primeiro livro impresso em série: a Bíblia de 42 linhas. Conhecida como "Bíblia de Gutenberg", a obra tinha 642 páginas e 200 exemplares, dos quais existem apenas 48 espalhados pelo mundo hoje em dia. A invenção de Gutenberg marcou a passagem do Mundo Medieval para a Idade Moderna: era de divulgação do conhecimento.

A origem do livro

Os textos impressos mais antigos foram orações budistas feitas no Japão por volta do ano 770. Mas desde o século II, a China já sabia fabricar papel, tinta e imprimir usando mármore entalhado. Foi então, na China, que apareceu o primeiro livro, no ano de 868.

Na Idade Média, livros feitos à mão eram produzidos por monges que usavam tinta e bico de pena para copiar os textos religiosos em latim. Um pequeno livro levava meses para ficar pronto, e os monges trabalhavam em um local chamado "Scriptorium".

29 de Outubro - Dia do livro.

O dia 29 de outubro foi escolhido como Dia Nacional do Livro em homenagem à funda-ção da Biblioteca Nacional, que ocorreu em 1810. Só a partir de 1808, quando D. João VI fundou a Imprensa Régia, o movimento editorial começou no Brasil.

O primeiro livro publicado aqui foi "Marília de Dirceu", de Tomás Antônio Gonzaga, mas nessa época, a imprensa sofria a censura do Imperador.

Só na década de 1930 houve um crescimento editorial, após a fundação da Companhia Editora Nacional pelo escritor Monteiro Lobato, em outubro de 1925.

13 de Julho - Dia Mundial do Rock

O dia 13 de julho pode passar batido para milhares de pessoas, mas os apreciadores de rock certamente se lembrarão do famoso e humanitário Festival Live Aid, um evento contra a fome na Etiópia e que aconteceu simultaneamente em Londres e na Filadélfia. Em prol desse movimento, participaram grandes nomes, como Duran Duran, Santana, Bob Dylan, The Who, Queen. E foi por causa dessa ação conjunta de roqueiros, que 13 de julho foi oficializado como o Dia Mundial do Rock..

Hoje, quando assistimos a um festival ou bandas tocando, percebemos que essa exibição é muito influenciada em personagens que se destacaram há gerações, com suas ideologias e maneira de expressar o que sentem.

No início, a juventude - cansada dos rituais impostos pela sociedade -, passou a usar roupa de couro e levantou-se das cadeiras para dançar ao som que um homem branco americano, que cantava, e se mexia sensualmente nos palcos, embalado por um ritmo herdado dos negros - o rhythm’n blues.

O filho do estado de Mississipi, Elvis Presley consolidou o rock’n’roll como um fenômeno de massa e atraiu milhares de pessoas com seu jeito único em cima do palco. Foi em 1955, nos Estados Unidos, quando o cantor invadiu os estúdios da Sun Records, acompanhado de baixo, bateria e guitarra, para gravar, entre outras faixas, a marcante “That’s Alright, Mama”.

13 de Julho - Dia Mundial do Rock

Berry gravou, em 1952, Maybellene, uma frenética canção que misturava Blues, Rhythm & Blues e Country Music. Isso era Rock’n Roll! E era muito interessante ver os meninas e meninos brancos dançando ao som de uma música considerada negra. Um escândalo!
Mas, um outro registro nos mostra que um pouco antes, em 1951, um grupo musical de nome Bill Halley And His Comets, fazia relativo sucesso com Rock This Joint, uma mistura de Country, Western e Rhythm & Blues. Êpa! Isso era Rock! No entanto, em 1954, surgia o que pode ser considerado o primeiro grande sucesso do Rock: a música Rock Around The Clock, gravada por Bill Halley, que explodiu no mundo inteiro, tema do filme Blackboard Jungle. Estava lançado mundialmente o maior fenômeno musical de todos os tempos. O ritmo que mudou os padrões comportamentais da juventude: o Rock and Roll. Nascido da fusão da música negra com várias vertentes da cultura norte-americana, o Rock se tornou universal, adotando como pátria os mais diversos cantos do mundo onde é cultuado. Um verso da nossa MPB diz: “quem não gosta de Samba, bom sujeito não é...” E quem não gosta de Rock, o que é?

13 de Julho - Dia Mundial do Rock

A escandalosa e inquieta “juventude transviada” dos anos 50 quebrava todos os paradigmas e padrões comportamentais da sociedade cristã norte-americana. Era preciso extravasar todo aquele sentimento reprimido, contido, durante tanto tempo. Pois bem, o comportamento excêntrico e, até certo ponto, perigoso dessa juventude transviada era embalado por uma estranha música que atuava como um autêntico estimulante para tanta rebeldia: o Rock and Roll. Desse caldeirão em ebulição surgia o primeiro ídolo dos jovens americanos, cujo nome será sempre lembrado como uma espécie de ícone da rebeldia: James Dean, o galã e astro principal do filme “Juventude Transviada” que retratava o estilo de vida do próprio protagonista. Imagine a vida de um garoto bonitão, topete na testa, fútil e vagabundo, que vivia cercado de mulheres, pilotando um possante Porshe, o qual dirigia irresponsavelmente, geralmente bêbado, em “pegas” de rua, disputados com outros rapazes, em troco de fortes emoções diante da iminente presença da morte. Realmente, o rebelde e transviado James Dean morreu jovem, vítima da imprudência ao dirigir.
Mas voltemos à discussão sobre a tese do surgimento do Rock, cujo ritmo é uma fusão de várias influências musicais norte-americanas.

13 de Julho - Dia Mundial do Rock

As origens do Rock and Roll, o frenético ritmo da juventude, se perde no tempo, no espaço e em conjecturas aceitáveis ou não. Alguns pesquisadores e
entendidos de música garantem que o Rock’n Roll já passa da casa dos 50 anos de idade. Com certeza, é um cinquentão muito bem vivido. Mas, de onde vem? De onde se originou? Quais as suas influências? Como nasceu o ritmo onde as pedras rolam e que a juventude do mundo inteiro adotou como hino desde o século passado? Qual a primeira música a ser “batizada” como Rock and Roll? Calma! As respostas podem não ser conclusivas ou definitivas. De verdade mesmo, elas refletem um conjunto de resultados obtidos em diversas fontes de pesquisa sobre o nascimento do Rock. Esse anacronismo é o grande e envolvente mistério a ser decifrado.
As pedras começaram a rolar no começo dos anos 50, no século passado, e refletiu, dizem os especialistas, a rebeldia de uma geração de jovens sobreviventes do desastre econômico que se abateu sobre os Estados Unidos, o “crack” da Bolsa, quinze ou vinte anos antes. Fábricas fechadas, lavouras dizimadas, comerciantes e investidores falidos e uma multidão de desempregados vagando pelas ruas das grandes cidades americanas, em busca de ajuda governamental. Os que nasceram nesse período caótico cresceram em meio a dificuldades, dores e privações. Um sombrio futuro.

13 de Julho - Dia Mundial do Rock

No show da Filadélfia, Joan Baez abriu o evento executando "Amazing Grace", com cerca de 101 mil pessoas cantando em coro o trecho "eu estava perdido e agora me encontrei, eu estava cego e agora consigo ver". Este show marcou também a única reunião dos três sobreviventes da banda Led Zeppelin, Robert Plant, Jimmy Page e John Paul Jones, com a presença ilustre de Phil Collins na bateria.

No final deste show, Mick Jagger e Tina Turner juntos, cantando "State of Shock" e "It's Only Rock and Roll", com Daryl Hall, John Oates e os ex-integrantes dos Temptations, David Ruffin e Eddie Kendrichs fazendo os backing vocals. Foi realmente um momento único na história do ROCK!

13 de Julho - Dia Mundial do Rock

Mas porque 13 de julho? Foi no dia 13 de julho de 1985 que um cara chamado Bob Geldof, vocalista da banda Boomtown Rats, organizou aquele que foi sem dúvida o maior show de rock da Terra, o Live Aid - uma perfeita combinação de artistas lendários da história da pop music e do rock mundial.


Além de contar com nomes de peso da música internacional, o Live Aid tinha um teor mais elevado, que era a tentativa nobre de conseguir fundos para que a miséria e a fome na África pudessem ser pelo menos minimizadas. Dois shows foram realizados, sendo um no lendário Wembley Stadium de Londres (Inglaterra) e outro no não menos lendário JFK Stadium na Filadélfia (EUA).


Os shows traziam um elenco de megastars, como Paul McCartney, The Who, Elton John, Boomtown Rats, Adam Ant, Ultravox, Elvis Costello, Black Sabbath, Run DMC, Sting, Brian Adams, U2, Dire Straits, David Bowie, The Pretenders, The Who, Santana, Madona, Eric Clapton, Led Zeppelin, Duran Duran, Bob Dylan, Lionel Ritchie, Rolling Stones, Queen, The Cars, The Four Tops, Beach Boys, entre outros, alcançando uma audiência pela TV de cerca de 2 bilhões de telespectadores em todo o planeta, em cerca de 140 países. Ao contrário do festival Woodstock (tanto o 1 como o 2), o Live Aid conseguiu tocar não somente os bolsos e as mentes das pessoas, mas também os corações.