Direitos Autorais -
Lei número 9.610 - de 19.02.1998.

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sábado, 4 de fevereiro de 2012

Pensamento.


Sempre
se ouvirão vozes
em discordância
procurando exercer
o errado e nunca o certo.

Procurando exercer influência,
sem aceitar responsabilidade.

Kennedy.



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Fanzineiros do Século Passado


Documentário - Capítulo 1.
http://vimeo.com/19998552

Produzido primorosamente por
MÁRCIO SNO, superativista
e amigo de longa data.

Fanzine - Uma publicação artesanal.
Fã-Magazine.
De poucas tiragens,
os Fanzines
são veiculados pelo correio.
Eu os descobrí em 1989,
no balcão de uma Biblioteca.
Até então
só tinha tomado conhecimento
dos jornaizinhos
do meu tempo de colégio.
Vários abordando
diversos assuntos
e logo ví neles
a possibilidade de divulgar
meus escritos através de Fanzines
e fui logo fazendo contato
com aqueles primeiros
que passaram pelas minhas mãos.
De poucas tiragens.
Mas foi através
dessa Imprensa Alternativa
que comecei a me corresponder
com verdadeiros Guerreiros,
que só acrescentam à Cultura Nacional.
Com seus próprios recursos,
sem nenhum patrocínio,
o que caracteriza justamente
a autencidade do Artista Independente,
a liberdade de expressão.
Sem fins lucrativos,
mas eu diria que sem prejuízos
apesar das dificuldades relatadas
no Capítulo 1 do vídeo.
Porque através dos Fanzines,
é grande a aproximação
de nossa arte com todas as artes.
Este foi o primeiro impulso
pra eu editar o
Alternativo Cultural Reviragita Poesia.
Uma única lauda,
de periodicidade inconstante,
onde a mágica da criatividade
fazia com que coubesse
o maior número possível de poetas,
e escritores.
E no alternativo eu divulgava
os flyers de Fanzines.
Divulgava também bandas,
tirinhas, Jornais Culturais,
enfim,
tudo que rolava na cena
Underground.
Nesse pic passei a conhecer
muitos editores através de
Encontros Culturais
como Saraus e shows
em Casas de Cultura.
Tenho certeza
que muitos editores alternativos
como eu viravam noites produzindo.
Sem esquecer é claro do
- Passe adiante.
Colabore com selos.
Hoje, a maioria está na net.
Mas ainda tenho
alguns poucos correspondentes.
Os chamados excluídos.
(Ainda, é só uma questão de tempo).
Editei o Reviragita por 15 anos,
aproximadamente.
Também datilografei, xeroquei,
recortei, colei, distribuí.
Hoje, nossa enxada,
digo,
ferramenta, são os Blogs.
E confesso que não consigo
seguir e acompanhar as atividades
de quantos gostaria dada a rapidez.
São verdadeiras descargas elétricas.
É...
A circunstância é outra.
Em compensação
os percentuais de alcance de público,
são muito maiores.
As fitas cassetes
foram substituídas por vídeos.
E através de vídeos como
Fanzineiros do Século Passado
podemos estar
ainda muito mais próximos,
que através de cartas.
Tenho tido o prazer de ver
trabalhos muito mais completos.
O intercâmbio agora
inclusive com outros países,
ganhou outro nome:
- Interatividade.
Quero ressaltar apenas
que ganhamos muito
em qualidade visual.
Mas eu ainda valorizo
muito mais,
com referência à poesia,
trabalhos ilustrados
não digitalizados.
A galera dos desenhos
feitos de próprio punho.
E pra finalizar:
- Cada Fanzine, cada Blog,
é uma partícula essencial
no mundo dos textos,
da música, dos desenhos,
num todo.
Um emaranhado
de horizontes ampliados.
Parabéns, Márcio Sno
e muito obrigado
pela contribuição histórica!

Cecília Fidelli.

marciosno@hotmail.com


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Marcus Levine.


O abate de um artista,
no sentido literal.
Ele criou esta obra apenas com pregos,
pregados em uma Madeira branca.
Em sua última série de obras,
exibida em uma galeria em Londres,
Marcus já gastou
mais de 50000 pregos!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Da ponta da pena de Alexandre Mendes.


Sólidas paredes
emergem ao redor.
A cidade
tem um sobrenome...
é caos!
Hamburguer, panelas,
mulheres e homens
caminham rumo a trilha
um tanto imposta;
um pouco escolhida.
Gritos de solidão
em murmúrios coletivos...
O frio da noite esquenta
o que pode vir a acontecer.
Quem está ao lado,
vai ficar de lado.
Corda, pescoço,
pistola, pelado.
Mata, correndo,
chorando, deitado.
Sol quente,
cinzas, nuvens...
_Nublado_

Alexandre Mendes.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

31 de Janeiro - Dia do Mágico.

Atrás do amor vem a magia.
Depois do amor,
a ilusão.
Dia do Mágico.
E ele pensa que vem
só para entreter.
Mas vem pra fascinar.
O mágico
surpreende as crianças e os adultos.
Serra lindas mulheres ao meio,
tira pombinhas de cartola...
Mistérios e segredos
que não revela a ninguém.
Ele advinha a carta
que memorizamos do baralho.
Essa é "A" arte!!!
Engana os sentidos?
Não, não engana.
Apenas nos afasta da realidade.
Tal seria se tudo,
incluindo os problemas de amor,
se resolvessem
num passe de mágica.
Mas é mais ou menos assim,
como aquele amor que ilude
quando distorcemos a realidade,
quando se ausenta a percepção.
Não necessàriamente nessa ordem,
um é maravilhoso
o outro é encantador.
Amor e magia...
Na prática palmas
seguidas de suspiros profundos
que literalmente,
não são de mentira.
Só quem leva a sério,
pira.

Cecília Fidelli.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

domingo, 29 de janeiro de 2012

O meu pé de laranja lima

Fonte:
http://www.nonada.com.br/

O livro original retrata a vida de Zezé,
um menino pobre que conversa
com o pé de laranja lima,
além de criar uma bonita amizade
com o solitário português
Manuel Valadares, o “Portuga”.
A obra de Vasconcelos, de 1968,
vendeu 2 milhões de exemplares.

******

Hoje estive recordando.
Lí quando eu tinha 15 anos.
Num tempo onde os adolescentes
eram bastante ingênuos
e histórias como essa
comoviam realmente.
Numa época onde ter respeito
pelos pais, pelos mais velhos,
era verdadeira sabedoria.
Por eles éramos resguardados,
literalmente.
E eu buscava em livros,
as palavras amenas e afáveis
que procurava.
Através deles conhecia o mundo.
Com "O meu pé de laranja lima",
descobrí a emoção da leitura
que dá aquele frio na barriga
e trazem aos olhos
aquela enxurrada de lágrimas.
Depois,
o mesmo aconteceu no cinema.
Mais uma vez chorei
na sala de exibição
profundamente sensibilizada e inquieta.
Zé Mauro.
Assim nos referíamos a ele no colégio
eu e meus amigos.
Como se fôssemos íntimos.
Eterna lembrança!
E minha homenagem
a um dos autores
que pràticamente me serviu de base
indicando-me o caminho
para a magia da Literatura,

que desde os 7 anos de idade,
já me levava à poesia.
Eterna e doce lembrança.
Era na contra-capa dos cadernos
do primeiro ano primário,
que escrevia meus "versinhos".

Cecília Fidelli.

Fala minha Alma