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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Que chorona ...

 Meu  lado  lágrima  é  um  fluído
 composto  de  vida  e  morte,
que  escorre  da  alma
 deixando  o  coração  abalado,
das  mais  variadas  formas.
Gotas  de  uma  coletânea
 de  emoções  complexas,
 nem  sempre  sutis,
que  o  olhar  não  transmite,
mas  exprime  aquele  lado  sombrio
que  todo  sorriso  fugidio  tem.

Cecília Fidelli.

Sem devastação.


Eu me conheço e me descrevo.

 Meus escritos
 não têm origem desconhecida.
Mostro meus sonhos
e interpreto meus próprios devaneios.
Camuflo meus segredos,
 mas de A à Z revelo meus mistérios.
Eventualmente dou asas à imaginação.
Contenção ou falta de limites,
 nem sempre tem explicação.

Cecília Fidelli.

Junte forças.


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Na beira do rio.

Também já estou anoitecendo...

Quando sou borboleta, sou borboleta. Não abelha.

Alguns dias
são mais preciosos que os outros.
Por causa da chuva.
Por causa do sol.
Por vários motivos.
Tudo é muito relativo.
Num lindo jardim podemos descobrir
um enxame de abelhas.
Ou maravilhosas borboletas.
Um coração pode ter muita sensibilidade.
Uma personalidade,
apenas inteligência.
Podemos nos deslumbrar com alguma coisa
e ampliarmos a emoção infinitamente.
Abelhas podem adoçar.
Borboletas podem encantar.
Tudo é muito relativo
em nossas aspirações.
E tudo é muito distorcido
em nossas ambições.
Distorcer é mudar o sentido.
Permaneço assim.
Sem alterar minhas percepções.

Cecília Fidelli.

Ontem, hoje e sempre.



terça-feira, 28 de maio de 2013

O tempo que se foi, muito deixou ...

 Maturidade também é um estágio.
Um período,
talvez com mais consciência do ser,
 não do que ser.
Como os anteriores não se escolhe.
Podemos aperfeiçoar.
Contribuir,
ou não com as experiências.
Viver em qualquer tempo
é aprendizagem pessoal.
E em qualquer época
podemos fazer e acontecer.
Amar,
 considerar ou desconsiderar.
Até odiar.
Podemos estar perdidos no tempo.
Mas nunca estamos perdendo tempo.
Sempre é tempo de determinar
ou curtir cada momento.
A diferença está na mesmíssima
  maneira de sempre,
 de sonhar.
Das peripécias da infância,
ao mais profundo sonhar.
O que nesse ponto o coração,
nem sempre consegue suportar.

Cecília Fidelli.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Noite fria de Outono.



Não acorde as estrelas.
Não as vemos neste instante,
mas elas estão tatuadas lá no céu.
As forças da escuridão
parecem tão desconhecidas ...
Só que as estrelas,
ainda que pareçam apagadas,
sem brilho e sem vida,
estão inseridas nessa composição.
Isso é uma provocação.
Pra gente ficar procurando
alguma cor de fundo,
alguma iluminação.
Nesta noite não existem contrastes.
Acompanhar a trajetória das estrelas,
acariciar com os olhos
suas superfícies externas,
absorver a poesia,
fica por conta da imaginação.

Cecília Fidelli.

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