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Lei número 9.610 - de 19.02.1998.

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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Ato de amor.

Dizer ou não dizer ao filho que ele é adotado continua a ser, para muitos pais, um grande desafio.

Uns falam muito cedo, outros deixam para falar muito tarde e a falta de habilidade para falar das circunstâncias que levaram à adoção, por vezes, cria algumas dificuldades de relacionamento.

Adoção, contudo, é um ato especial de amor. Por isso, aquela mãe não se cansava de repetir, quase toda noite, a história.

Quando chegava a hora de dormir, ela se deitava ao lado da menina, acariciava os seus cabelos, a aconchegava e lhe dizia como ela era uma criança especial. E muito amada.

"Durante muito tempo", contava: "seu pai e eu quisemos ter um bebê. Oramos para que eu ficasse grávida. Os anos se passaram e nada aconteceu.

Começamos a compreender que Deus tinha algo diferente para nós, e decidimos adotar um bebê. Um bebê cuja mãe não tivesse condições de cuidar.

Então, um dia o telefone tocou e uma voz do outro lado da linha me disse que o nosso bebê havia acabado de nascer. Era uma menina.

Telefonei a seu pai no escritório. Ele veio correndo para casa e fomos até o hospital.

Por detrás do vidro do berçário, ficamos olhando a fileira de bercinhos com os bebês recém-nascidos, tentando adivinhar qual era você.

Não víamos a hora de a levar para casa e apresentá-la à nossa família e aos amigos. Quando chegamos frente ao portão, havia uma multidão de amigos com presentes nas mãos, ansiosos por conhecer nosso bebê.

Filha, você tem sido uma bênção para nós. A melhor coisa que seu pai e eu fizemos na vida foi adotar você."

A mãe se empolgava em contar. A filha adorava ouvir. E toda vez sentia que ser adotada era uma coisa muito especial. Ela havia sido escolhida.

Quando a menina cresceu, casou-se e engravidou, a mãe foi visitá-la. Ela estava no sétimo mês de gravidez e se sentia muito desconfortável.

O bebê não parava de chutar. Enquanto a jovem gemia e levava a mão ao ventre, sua mãe lhe disse: "deve ser uma coisa maravilhosa sentir o chute de um bebê na barriga."

De repente, a filha se deu conta que sua mãe nunca sentira um bebê no útero. Por isso, tomou as mãos da mãe, colocou-as na sua barriga e falou: "mãe, sinta sua neta."

Uma extraordinária expressão de alegria se estampou no rosto daquela mãe, que nunca pudera ter uma gestação, que nunca pudera sentir o filho no seu ventre.

E a filha compreendeu que naquele momento oferecia para sua mãe, aquela mulher que a adotara com tanto amor, um presente que ela nunca pôde sentir pessoalmente.

Ela havia recebido tantos presentes ao longo da sua vida; sempre fora imensamente amada e acarinhada. E agora podia repartir um momento muito especial com aquela mulher especial, que era sua mãe.

***
A maternidade do coração é tão vigorosa quanto a do corpo.

Quem adota, o faz por amor. Pais de adoção são almas que sustentam outra alma, vidas completas que amparam uma vida em desenvolvimento.

Seu querer é suave como a claridade da lua e forte como somente o amor abnegado pode se tornar.

São anjos anônimos e abençoados na multidão, demonstrando que o amor é Deus e dele tudo procede e que pessoa alguma é propriedade de outra, porque todos somos filhos seus, nutridos pelo seu amor.

(Desconheço o autor-(a)

terça-feira, 19 de abril de 2011

Nenhum gordo quer ser gordo-Artigo de Anand Rao



Tenho 125 quilos, 1,95 mts, e o meu primeiro pedido para um gênio seria “quero saúde, quero emagrecer”. Nenhum gordo quer ser gordo, todos querem emagrecer, querem saúde, querem tudo que os magros saudáveis possuem mas, é bom saber que sua felicidade independe de você ser magro. Hoje li várias matérias na mídia sobre dados que indicam que a população brasileira engordou, algumas cidades são chamadas de gordinhas enfim, é a pauta deste 19 de Abril nos grandes veículos de comunicação. Depois de fazer a leitura dos textos, me informar sobre a pesquisa, os dados, quero tecer algumas considerações de gordo para gordo.

O gordo muitas vezes é vítima de preconceito porque deixa. Dificilmente há um gordo em cargos de destaque, chefia, e etc e tal. Isso é o que diz vários textos que li. Como tenho por prerrogativa pensar e alinhavar novas idéias, inovar, quero propor a todos os gordos que estão lendo este artigo que desenvolvam aptidões especiais, particulares, personalizadas, onde todos precisem de você, onde seja fundamental a sua atividade. Inúmeros gordos já chegaram a cargos de destaque pois, independente de sua aparência, o cargo, a instituição, a empresa, precisava dele, da sua aptidão, de seu lado profissional. Nesta linha o preconceito vai por água abaixo e é isso que norteará este artigo, formas e soluções para as questões dos gordos.

Outra afirmação de vários gordos é que não conseguem malhar, principalmente as mulheres têm vergonha das lindonas que vêem na malhação. Há várias formas de você driblar este sentimento. O primeiro é ouça uma música, viaje, saia daquele lugar ao ouvir a música da sua preferência, de navegar nos acordes, letras e melodias, você não verá quem está em torno de você. Um outro caminho que me veio à mente agora, se você é concurseiro, grave tópicos de estudos e os ouça ao malhar ou então adquira livros que precisam ser estudados para o seu concurso sob a forma de audio e escurte os mesmo, estude, malhando. Mas se você não tem aparelho de som de ouvido, converse com os responsáveis pela academia naquele momento, peça orientação quanto à malhação em cada aparelho e curta cada segundo que estiver no mesmo, cada fibra do seu musculo, cada gesto, cada respiração, isto também é uma forma de se ausentar do espaço, de ficar dentro de si, de introjetar aquela hora de academia como se fosse uma meditação. Mais um caminho para malhar é solucionar mentalmente questões pendentes da sua vida. Leve papel e lápis, deixe num canto da academia, e ao solucionar os problemas mentalmente malhando, anote as soluções.

E o ato sexual hein... Transe do seu jeito, sinta prazer do seu jeito. Não compre nunca o kama sutra pois, aquelas posições dificilmente poderão ser feitas por você. Mas, junto com seu parceiro, descubra o caminho melhor para os dois. Entre quatro paredes há dois líderes, dois presidentes, dois tudo que são os parceiros e seguir cartilhas feitas para magros é colocar o gordo sempre por baixo, crie a cartilha sexual dos gordos que será criada e seguida por você.

Quanto à afirmação de que mora longe do trabalho, tem que se alimentar naquele boteco, ou restaurante possível dentro do seu salário, penso que o melhor seria levar sua alimentação de casa, tipo lanche. Se acostumar que a mesma vai esfriar mas, não vai te matar. Mas, se não há possibilidade de faze-lo, não siga os amigos magros, busque próximo ao trabalho uma alimentação que seja casada com o seu objetivo. Se é melhorar a qualidade de vida, busque uma alimentação que provoque tal resultado, se é emagrecer, também, e se é engordar, também e saiba ue vais enfrentar problemas de saúde. Enfim... Um dos prazeres da vida é comer, não viver para comer, mas, comer para viver, e esse prazer tem que ser curtido mas, defina seu objetivo e faça com que o mesmo aconteça.

Há uma coisa interessante que descobri sobre o ato de pensar. Pensar magro é comer quando se tem fome. Alguns nutricionistas dizem que devemos comer seis vezes ao dia, ou seja, quando se tem fome. Outros, outras coisas. Enfim... O gordo come exageradamente mesmo, sem fome. Sou gordo e sei disso. Se você puder controlar essa forma de ser, de agir, começará a emgrecer com certeza e não é necessário nenhum grupo para isto, o grande segredo, é o seu interior assumir a sua vida.

Repito, nenhum gordo quer ser gordo, todos querem emagrecer e é por isso que fiz este pequeno texto. Poderia ser maior, com mais dados e cheio de blá blá blás, poderia mas, ninguém tem tempo mais para ler. Se você quer ser meu amigo e estar unido comigo, me ajudando a emagrecer sem frases clichês, troca de idéias de gordo para gordo, e recebendo minha ajuda e repito sou gordo, envie e-mail para anandrao477@gmail.com e vamos pensar juntos no que devemos fazer para nossa vida melhorar. Lembre-se, pensar para inovar, para propor novos caminhos, esse é o ser humano que quero conhecer o que quer implementar novas idéias ao mundo, neste caso, ao mundo dos gordos. Por sinal será criado um blog, Pensar para Inovar, onde colocaremos todos os nossos artigos.

Como sempre digo no final de meus e-mails e poucos valorizam a frase que já se tornou clichê infelizmente, sucesso para todos nós, essa frase que sempre escrevo no fim dos meus e-mails quer dizer, sucesso para você e para mim, pois, se nós dois tivermos sucesso, o pensamento se fará e a inovação será sem fim. Repito... Por fim... Sucesso para todos nós.

Anand Rao
www.anandraobr.com
producaoanandrao@gmail.com




segunda-feira, 18 de abril de 2011

Curiosidade

Você sabia,

que uma ostra que não foi ferida,
não produz pérola?
As pérolas são uma ferida curada.
Pérolas são produto da dor, resultado da
entrada de uma substância estranha ou
indesejável no interior da ostra,
como um parasita ou um grão de areia.
A parte interna da concha de uma ostra
é uma substância lustrosa chamada nácar.
Quando um grão de areia penetra, as
células do nácar começam a trabalhar e
cobrem o grão de areia com camadas e mais
camadas para proteger o corpo indefeso da
ostra. Como resultado, uma linda pérola é formada.
Uma ostra que não foi ferida, de algum modo,
não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada:
a.. Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo?
b.. Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?
c.. Suas idéias já foram rejeitadas?
Então produza uma pérola… cubra suas mágoas
e as rejeições sofridas com camadas e camadas de amor.
Lembre-se apenas de que uma ostra que não foi ferida,
não produz pérolas, pois uma pérola é uma ostra morta.

domingo, 17 de abril de 2011

Gramado verde e viçoso.

Gramado verde e viçoso.
Flores brancas e azuis.
Ninguém a vista,
nenhum ruído.
Você se aproxima
para ser acariciado,
mas sou
eu quem fecha os olhos,
enquanto sua mão
percorre o meu rosto,
e desce, devagarinho...
Neste momento,
apesar do sol,
o primeiro calafrio.
Roseiras em profusão.
É intenso o prazer!
É muita beleza!
Mais intenso ainda,
é o tráfego de borboletas,
tanto para quem vai,
quanto para quem volta.
Entretanto,
não há ruídos estranhos
aos da suprema natureza.
Gramado verde e viçoso.
Nessas alturas
do canto dos pássaros,
eu, vulnerável,
indefesa,
já não sei mais onde começa,
nem onde termina o jardim.

Cecília Fidelli.
- Do livro:
Poemas de Amor, sem dor.

Desaparecidos.

Saudade na alma, no coração.
Pessoas somem de nossas vidas,
por livre e expontanea vontade,
ou simplesmente desaparecem
sem deixar vestígios.
Mas não conseguimos
deletá-los simplesmente.
Boletim de ocorrência,
louca procura.
Reencontrar...
Apelamos para o Cristo,
afável, para ajudar na busca,
para acabar com a angústia
que se descontrola.
Buscamos explicações,
razões, psicólogos.
Anulamos nossas próprias vidas.
Às vezes o desfecho é dramático.
E a frequência do sofrimento
só vai aumentando.
Amadurecemos nessa dor,
nesse vazio,
que não desejamos a ninguém.
Recorremos a coletividade,
bem como perseveramos
no desejo de ajudar.
O corpo físico se abate,
a auto-estima,
a paz interior transformam-se
em total desconforto
sem que consigamos repudiar-lo.
Doutrinários, evangélicos,
voluntários,
vem em forma de amor,
como se fossem um pedaço do céu.
Sensações, compensações
ricos medicamentos.
Entretanto,
temos que renovar nossa fé
a cada dia, a cada hora.
Em todos os instantes
pensamentos de amor.
Um novo amanhã sempre surge.
Deus sempre nos beneficia.
É bom nos mantermos em sintonia
com bons anjos.
Dar tempo ao tempo
com orações, com resignação.
Pensamentos positivos,
são verdadeiros gatilhos.
Descarregar essa "arma",
mudam processos.
Assim, vamos incentivando
a solidariedade,
no amor a Deus.

Cecília Fidelli

Direto, nem sempre reto.

Correr um trecho de muitos anos.
Os carros passando...
No caminho, as disputas.
Às vezes a gente voa.
Vencer, vencer, pode não aumentar a paixão pela vida.
Tudo vem a seu tempo.
Tudo é proporcional ao nosso merecimento.
Viver eventualmente dá praia.
Mas... quando a maresia ataca,
a gente vai se corroendo, corroendo.
Com isso, só perdemos tempo.
E a gente consulta o Divino,
reza de pés juntos,
até que percebe que o verão existe.
Estranhas emoções, juntam-se
às atribulações do dia-a-dia.
A gente viaja.
Surgem pensamentos,
extraídos de dentro do coração.
Reflexões.
Se o céu nos aconchega, o alívio é quase definitivo.
Se não... a gente volta a estaca zero e continua tentando.
A vida é uma grande mestra.
Escolhe cada um de nós a dedo, para vivenciarmos dores e alegrias.
Nos entusiasmamos, nos enganamos.
Mas, tenho uma solução, um paliativo.
Quem sabe farra e poesia?
Inconvenientes nem sempre largam do nosso pé facinho.
De qualquer modo, queremos estar cada dia melhores.
Nós traçamos nossos caminhos.
Alguns instalam-se em nossas vidas, outros em alguns trechos.
Coisas ligadas diretamente a alma.
Bálsamos ou sobrecargas especiais, a gente continua, segue.
Viver é colocar os pés numa estrada de pedras.
Não conte com uma única pedra em seus caminhos.
As sensações de frio passam.
Alegrias, também desaparecem.
Só não me pergunte por quê?
O tempo diminui gravidades.
O sol brilha intensamente, mas também tem seus dias
menos luminosos de amarelo claro.

Cecilia Fidelli.