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quarta-feira, 16 de março de 2011

Mundo ...


Até que ponto podemos suportar perversidades?
Enquanto o Japão pensa em reconstrução,
em preservar vidas, Kadafi espalha minas terrestres.
São tantas as maldades humanas.
Com o tempo, o homem se torna cada vez mais imaturo.
Mais descompromissado com a morte.
Ácidos enquanto humanidade, prefiro pensar que tem jeito.
Utopias, imagens, mudando o planeta pra pior.
Ressonâncias.
Elas surgem de todos os lados.
Questões de profundas reflexões.
Uns tão cansados, tristes, isolados, outros,
agravando ainda mais essas situações.
Do que é que podemos ter certeza?
Vagas idéias no plano das suposições.
Valores de uma multiplicidade espantosa.
A mídia atordoando sem coerência,
tendenciosa, não perde oportunidades.
De certa forma as idéias se assemelham.
Decadência intensa.
Uns repetem outros repelem.
Passa adiante.
Namastê.

Cecília Fidelli

segunda-feira, 14 de março de 2011

14 de Março - Dia Nacional da Poesia. Vamos comemorar!

No Brasil, os primeiros poemas surgiram junto com o seu descobrimento, pois os jesuítas usavam versos para catequizar os índios.

Depois, surgiram outras formas de poesia, como o barroco (1601-1768), o arcadismo (1768-1836), o romantismo (1836-1870), o parnasianismo (1880-1893), o simbolismo (1893-1902), o pré- modernismo (1902-1922), o Modernismo (1922-1962), até a forma de hoje.

O Dia Nacional da Poesia é comemorado em homenagem ao nascimento de Castro Alves, em 14 de março de 1847. Poeta do romantismo, ele foi um dos maiores nomes da poesia brasileira. Suas obras que mais se destacaram foram: Os escravos (no qual há o seu famoso poema Navio Negreiro) e Espumas flutuantes, cujas características principais são a valorização do amor e a luta por liberdade e justiça. Há outros nomes importantes da poesia brasileira: Alberto de Oliveira, Gonçalves Dias, Raimundo Correia, Olavo Bilac, Casimiro de Abreu, Cecília Meireles, Jorge de Lima, Ferreira Gullar, Manuel Bandeira, Mário de Andrade, Mário Quintana, Carlos Drummond de Andrade e muitos outros

14 de Março - Dia Nacional da Poesia

14 de Março - Dia da Poesia

A palavra "poesia" tem origem grega e significa "criação". É definida como a arte de escrever em versos, com o poder de modificar a realidade, segundo a percepção do artista.

Antigamente, os poemas eram cantados, acompanhados pela lira, um instrumento musical muito comum na Grécia antiga. Por isso, diz-se que a poesia pertence ao gênero lírico. Hoje, os poemas podem ser divididos em quatro gêneros: épico, didático, dramático e lírico.

As linhas de um poema são os versos. O conjunto desses versos chama-se "estrofe". Os versos podem rimar entre si e obedecer à determinada métrica, que é a contagem das sílabas poéticas de um verso. Os versos mais tradicionais são as redondilhas; a redondilha menor tem cinco sílabas, e a maior com sete; os versos decassílabos, dez; os alexandrinos, doze.

A rima é um recurso que confere musicalidade aos versos, baseando-se na semelhança sonora das palavras do final ou, às vezes, do interior dos versos. Rima, ritmo e métrica são características especiais de um poema e que podem variar, dependendo do movimento literário da época.

Hoje, não!

A saudade não dá trégua.
Está sempre na comissão de frente.
Ela não se segura.
Vai até o talo.
É difícil se manter em pé desse jeito.
Ela passa por nós em toda extensão.
Ela alega que não pode fazer nada.
A gente procura entender.
Revê nossa história e procura pensar
que é tudo uma grande fantasia.
Tentamos intervir sobre nós mesmos.
Suponho que isso contribua para
crescermos internamente.
Quando se recebe a saudade,
de braços fechados, queremos arranjar
uma culpa, várias desculpas.
Mas as disposições são muito inferiores,
queiramos ou não às nossas vontades.
Saudade.
Saudade atropela rudemente as emoções.
É um processo tão objetivo!
Surpreendidos por isso,
nos tornamos devedores da própria vida.
Devemos reagir.
Mas surgem novos subsídios
que nos deixam profundamente tristes.
Ninguém tem um fundo reserva que socorra a dor.

Cecília Fidelli.

domingo, 13 de março de 2011

LUTEMOS

Terremotos.
Violência.
Corruptção.
Fome.
Miséria.
Tantas pedras
num planeta azul
que vai tornamdo-se cinza.
Drogas.
Armas.
Massacres.
Atrocidades.
Imgens chocantes.
Batalhas das almas.
Milhares de desencarnes coletivos.
Gangs.
Guerrilheiros.
Doenças de toda sorte.
Sol nascente.
Sol que sofre, soterra com a gente.
Potenciais se revelam.
A natureza não quer mais competir.
Competir com insensibilidades.
Ajuda humanitária é água e comida.
Os sentimentos alheios...
Cada um de nós anda só.
E isso se amplia em campos vastos.
Cidades, transformando-se em campos vastos.
Voltar pra casa...
Voltar-se pra dentro de si mesmo.
Muita gente no meio da rua.
Muita gente nua, sem esperanças.
Troca de tiros.
A morte está rondando o mundo.
Disfarçada de Apocalipse.

Cecília Fidelli.