Ficam verdadeiramente irritados
os que defendem o aborto
com unhas e dentes.
Porque o aborto
vai de encontro
aos seus propósitos mais egoístas.
Pessoas com noções imperfeitas
do bem e do mal,
muitas vezes chocam,
infelizmente.
Alguns matam através do aborto
com uma certa polidez,
outros brutalmente.
A sociedade
não costuma desculpar os que,
infinitamente culpados (as),
cedem em um momento
de exasperação.
Afinal,
sempre há tempo para refletir.
Agem premeditadamente,
friamente, calculadamente,
expondo a vida da mãe
e a do bebê.
Sim porque,
não importa o tempo de gravidez,
trata-se de um bebê.
Envolve uma mãe e um bebê.
Defender,
abortar,
é o mesmo querer matar
com segurança aos olhos do mundo.
Eu comparo,
com um policial,
por exemplo,
quando mata na ativa e fica
com a consciêna pesada ao matar,
depois que se aposenta.
Não tendo mais a cobertura da lei ...
Como oficializar um crime desse?
Nele se vê
um ato de desamor pela vida.
De desamor pela vida humana.
Legalizar,
seria como voltar
aos tempos da barbárie,
onde prevalecia a lei do mais forte.
Oficial ou ocultamente,
vamos abolir a idéia de aborto
de nossas mentes,
de nosso meio.
Abortar,
significa ABORTAR mesmo.
Interromper uma gravides,
tirar um embrião ou feto
de um útero
resultando em sua morte
quando não é espontâneo.
Brincar com a vida,
deve ter consequências
incalculáveis a quem pratica,
ou já praticou.
Precisamos
nos enriquecer espiritualmente,
pra não colecionarmos
feridas na alma.
Pra quem não tem vínculos religiosos,
em vez de espiritualmente,
leia-se psicológicamente,
pra não colecionar torturas
no sub-consciente.
Já pensou?
Cecília Fidelli.
... Faça amor,
mas não faça nenem...
(Trecho de música de Rita Lee
e Moacir Franco). |