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sábado, 16 de março de 2013

Se é que alguém me entende ...

Só  quero  que  a  inspiração
  continue  sendo  ação.
Que  a  poesia  continue  sendo
  instrumento  de  reflexão.
Só  relato  o  que  manda  a  consciência.
Imperfeição  por  imperfeição ...
Exponho  pensamentos,
 vivência   e  sentimentos.
Não  tenho  interesses,
  nem  ambições.
Vislumbro  as  letras
  como  se  fossem  estrelas,
elas me  consomem  em  meditações.
Meus  escritos
  podem  não  ser  eficazes,
nem  pretendo
  que  sejam  exemplos  de  nada.
Todo poeta tem lá suas alucinações.
E  ninguém  veio  ao  mundo
para  impor suas  lições.
Mas  também,
 não  são  viciosos.
Se  existem  limites ,
 são  os  da  sua  compreensão.
De  um  modo  ou  de  outro,
toda  alma  fala  ao  mundo
 com  a certeza
 do  seu próprio  coração.

Cecília Fidelli.

Sem sono.

Curto o silêncio da noite.
Uma ave grita lá fora.
O vento balança o coqueiro.
As nuvens estão escondidas
 na madrugada lírica.
Escrevo.
Hora da fome.
Hora de assaltar a geladeira.
Hora de cozinhar os miolos
 e refletir um pouco.
Poema pão com manteiga ...
A lua deixei ao abandono.
Do cantinho da minha sala,
um arzinho de despedida.
Vou ler um pouco.
Buscar no timbre de voz das letras,
uma oração, um romance,
 um outro mundo.
Algo que me impulsione à magia.
Que me leve à  uma sintonia com fantasias.
Reflexões ...
Não raro, elas me fazem
mudar de direção.
Rotas noturnas.
Outros simbolismos.
Outros mares.
Outras navegações.

Cecília Fidelli.

Sufocada. Corro perigo.

A gente cria
 um quadro mental favorável
 diante de algumas promessas...
Mas se as promessas não se cumprem,
passamos do sonho maravilhoso
ao  pesadelo profundo
profundamente insones.
E ràpidamente nos demoramos
sonâmbulos,
enfraquecidos,
naquele horizonte perdido...

Cecília Fidelli.

E o meu amor não veio ...


quinta-feira, 14 de março de 2013

Observa


Pouco a pouco o homem vai perdendo o rumo.


A vaidade humana,
 e esse assunto é muito amplo,
abrange pontos minuciosos
da personalidade de cada um,
ainda é algo que controla a alma
 que faz questão de ignorar
que o corpo tem limitações e imprevistos,
 queiramos  ou não.
Eu diria que o corpo tem prazo de validade.
Recebí via torpedo de um amigo um dia desses
 uma mensagem que dizia
mais ou menos assim:

- A vida é como um livro.
 Cada dia uma página, cada hora uma vírgula.
Mas lápis nenhum pode escrever o futuro
 e borracha nenhuma pode apagar o passado.
Até que chega o momento em que Deus
 nos tira o lápis das mãos
e Ele mesmo escreve, FIM.
O passado não volta
 e o futuro pode não chegar.

E minha conclusão é que
 infelizmente,
 essas filosofias (leia-se conselhos),
 não diluem
nem desencorajam equívocos.
Considerando que a Terra,
é um pontinho no Universo,
eu aqui com meus botões
 fico me perguntando,
o que estamos fazendo com a gente?
O que somos?
 De onde viemos?
 Pra onde vamos?
Não raro muitos se revoltam
 contra as automáticas punições,
considerando terríveis penitências.
... Quem planta colhe.
Beleza exterior, consumismo, egoísmo ...
O que sei,
 e tenho convicção disso,
 é que nenhum Cidadão do Universo de meu Deus,
é tão notável quanto aparenta
 ou pretende aparentar.
Nenhum.

Cecília Fidelli.

14 de Março - Dia Nacional da Poesia.


Diante da atual condição do mundo ...