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sábado, 30 de abril de 2011

Curiosidade.

HISTÓRIA DA CACHAÇA.

Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da
cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo.
Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.


Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os
escravos simplesmente pararam e o melado desandou.
O que fazer agora?


A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor. No
dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.
Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram
os dois ao fogo.


Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi
evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam
constantemente.


Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'.


Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores
ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE'


Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com
a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.
E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.


- História contada no museu do homem do nordeste-



Lago de Lágrimas.

Inverno frio
gotejando solião.
Mofando tudo.

Cecília Fidelli.

Para: Raul Alfredo Zucchi Filho

Você continua em meu coração
e pode entrar na minha vida a qualquer hora,
sem bater na porta.
Mas por quê veio despertar nosso amor,
despertar meus sonhos,
que dormiam e acordavam comigo,
para depois destruir?
Foi como se seu túmulo tivesse sido aberto 
para que você se libertasse dos equívocos do passado.
Só que as borboletas continuam voando e pousando
em sua lápide e eu sou a flor que você abandonou alí.

Cecília Fidelli.

Vem cá Mané

FELIZ DIA DO TRABALHO
PRA QUEM
TEM TRABALHO.
ESPERANÇAS
DE
DIAS MELHORES
PRA 
QUEM ESTÁ 
PROCURANDO.

Cecília Fidelli





Chuva fria.

Poemas que disfarçam desilusões,
são demências que reforçam a solidão. 

 Cecília Fidelli

sexta-feira, 29 de abril de 2011

29 de Abril - Dia Nacional do Fanzine


Para celebrar o Dia Mundial do Fanzine (29 de abril), zineiros do ABC organizaram a I FANZINADA que ocupará toda a tarde do sábado, dia 30, no Espaço Cultural Gambalaia em Santo André. É a primeira vez que a data será comemorada na região com um evento deste tipo, que reúne não só produtores locais, como também importantes nomes da cena alternativa de São Paulo.
Neste dia o Gambalaia estará tomado por diversas e variadas publicações alternativas feitas de forma independente, os chamados fanzines, que divulgam assuntos ligados à música, movimento punk e underground , poesia, história em quadrinhos, entre outros. Durante o evento, que tem início às 15h, será realizada uma oficina para a produção de um zine coletivo, feito por todos os participantes.
A I Fanzinada contará também com o lançamento do Anuário de Fanzines, idealizado pelo Coletivo Ugra Press (São Paulo) que reúne mais de 100 publicações espalhadas pelo Brasil; lançamento das novas edições dos zines Aviso Final (Renato Donisete); Spell Work (Tina Curtis); Vestindo Outubros (Letícia Mendonça e Fernanda Aragão), Zine Zero Quatro (Zhô Bertolini e Jurema Barreto de Souza) exposição dos grafiteiros Daniel Melim e Dedot e HQs do quadrinista Thiago Gomes; esquete teatral com o Ator Adilson Magno (Dill), e com a exibição do documentário Fanzineiros do Século Passado, dirigido por Marcio Sno. Após a exibição haverá um debate aberto sobre os rumos do fanzine na era digital.
Nos intervalos das oficinas será exibido o documentário "Punk S/A", de Thina Curtis. O evento é gratuito e aberto à todos os interessados.
Texto: Olga Defavari

I° Fanzinada
Dia Internacional do Fanzine

Data: 30/04/11 - à partir das 15h

Local: Espaço Cultural Gambalaia

Endereço: Rua das Monções, 1018, Bairro Jardim - Santo André - SP

Informações: 4316-1726

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Poema em defesa da mulher.

Meu amor, você hoje, foi muito violento!
Aparecer assim de repente, com as mãos
cheias de flores e bombons...
Não que não sejam os meus carinhos preferidos.
Se desejava causar, quase desmaiei!
Chegar chegando como um profissional dos
galanteios, sem preparar meu coração, me pegar
assim com trajes domésticos, vassoura
na mão, e querer de súbito atenção?
Sinceramente, isso poderia ter sido decisivo
e não venha me dizer que mulher adora
discutir a relação, porque pelo menos eu,
nunca quis tudo de uma vez, de montão.
Dizem que surpresas são cenas de crimes.
Só queria ter tido mais tempo pra me defender,
pra me preparar, pra me perfumar, te esperar.
Muito bem, fez, tá feito. Bem feito.
Mas, se houver uma próxima vez, dê pelo
menos uma chance, de eu também
te causar emoção.

Cecilia Fidelli.

Regar...

Orquídeas, ou foram tulipas?

Eu hoje ganhei orquídeas.
Dá licença, viu?
Fala baixo...
Elas tem uma performance!
Se dispõe a encantar.
Eu nem sabia onde pôr o vaso.
Fiquei toda atrapalhada.
Mas, é que eu sou assim mesmo.
Sensível, entretanto tem quem ache
que eu gosto de fazer dramas.
Se você ganhasse um vaso de
orquídeas, certamente não ia achar
uma maluquice, mas uma recompensa.
Quando Deus fez as orquídeas,
certamente me apontou com o dedo e
disse: Foram feitas pra você amorzinho.
Hoje alguém trouxe pra mim.
Me deixou assim, iluminada.
Nesse mundo, com tanto banho de lama,
isso no mínimo, deixa a vida mais
interessante, põe a gente a fazer poesia,
a agradecer pela vida.
Não se pode ter tudo em segundos,
mas em segundos esse magnetismo
pode nos deixar intrigada,
fazendo esse drama.
Porque orquídeas são mesmo um
escândalo, de delirar.

Cecilia Fidelli.

Romanos 12.15

Dizem que havia um cego sentado na calçada em Paris,
com um boné aos seus pés e um pedaço de madeira que,
escrito com giz branco, dizia:
" Por favor, ajude-me, sou cego ".

Um publicitário da área de criação,
que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné.
Sem pedir licença, pegou o pedaço de madeira, virou-o e escreveu uma nova mensagem.
Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.

Pela tarde o publicitário novamente por ali... agora o boné do cego estava cheio de notas e moedas.

O cego reconheceu as pisadas e o perfume e lhe perguntou
se havia sido ele quem reescrevera seu cartaz,
sobretudo querendo saber o que havia escrito.

O publicitário respondeu:
"
Nada que não esteja de acordo com seu anúncio, mas, com outras palavras".
Sorriu e continuou seu caminho.

No cartaz dizia:
"Hoje é primavera em Paris e eu não posso vê-la."

Casamento Real.

Festinha em Londres.
Ostentações mil!
Apesar dos pesares,
que seja um casamento
de ordem divina.
O sonho de toda mulher.
Ter num único homem,
um príncipe.
Sonho cinematográfico
se realiza assim.
Na imaginação,
que os tesouros do reino,
sejam os mesmos do céu.
O amor é lindo!
E diante das misérias humanas,
a união de um príncipe com uma
plebéia, torna-se ainda mais lindo.
Sonhos em amadas, em eleitas,
só devem ser acrescentados.
Em pauta o verbo amar...
Conto de fadas, espetáculo.
Os fãs da realeza estão apostos.
Nem só de notícias catastróficas
vive o homem, se nada nem ninguém
separar - o que Deus uniu -
como rezava aquela velha cartilha de
felicidade, sangues vermelhos ficarão
um pouco azulados, um pouco mais
expressivos sob a junção da nuance?





 Cinderela

Por: Lau Siqueira.

Coisa de cinema
A morte da atriz
Virou poema

Indignação

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Decepções e esperanças fragmentadas.

Nos envolvemos no amor delicada e alegremente.
Talvez, irrefletidamente, pois que quem ama, não pensa.
Não importa a idade, o amor, é sempre um sentimento de adolescente.
Não aconteceu só com você, não.
Todos nós temos ou tivemos um grande amor.
Mesmo que ele fique pra sempre, nos deparamos com situações,
digamos, convenientes e com situações inconvenientes.
Viver a dois, realmente, não é fácil.
É pra quem se entrega e se dedica, verdadeiramente.
Pra quem não mede sacrifícios, pra quem se anula, realmente.
Quando ele nasce, a gente abre mão de muitas coisas.
E ele vai crescendo com o passar do tempo.
Muda a vida da gente, nos torna uma pessoa diferente.
E quem passa por esse momento, quem tem amor, tem tudo!
Não raramente, somos vítimas de decepções também crescentes.
Então o amor adormece, pode até virar rancor.
Quando se dá a ruptura, se um não quer mais, dois não brigam?
Um acaba lutando com a dor.
De dentro do coração, os sentimentos nos impõe pensamentos,
que podem levar ao mais terrível desespero.
Buscamos razões.
Rolam até orações energéticas, de resto, culpamos aquele ou aquela,
que tirou nossos sonhos, arrancou nossas esperanças
de sermos felizes, dentro daquele romantismo que desabrochou
tantos carinhos, base para almas tranquiiiiilas...
Resumindo, em certas fases de nossas vidas, as coisas parecem não
fazer mais sentido, questão delicada.
Quantas almas danificadas, por seres que surgem em nossas vidas,
irresponsavelmente, e por vezes retornam depois de algum tempo.
Coisa que só o tempo outra vez, vai nos fazer refletir sobre o mais
puro significado da palavra amor.
Aquela casinha simples, tão sonhada para se viver a dois, existe.
Está em algum lugar feliz que o próprio amor imaginariamente,
sublimou, mas, são os amores impossíveis que deslumbram, passando-se
por prelúdios celestiais, entretanto, afeições duráveis, sinceras, nem
sempre tem um formato que dá certo, envolvem valores.
Tudo que marca, repousa no tempo, que consola e ameniza sofrimentos.
Sonhos caros, por vezes, tornam-se pesadelos.
Amor imã, nutre, purifica. Não fica paciente, resignado, camuflado,
escondido, nem causa aquela profunda dor.

Cecília Fidelli.

Se liga:

Atitude.

Ir em busca de um sonho
e torná-lo realidade,
depende muito mais da coragem,
que da covardia.

Cecília Fidelli



cimaneski-poeta.blogspot.com

Exupéry

De: Pablo Neruda.

Escrever é fácil.
Você começa com uma letra Maiúscula
e termina com um ponto final.
No meio, você coloca as idéias.

Mané do Café

Sou um passarinho
bico curto mas cantador
minha casa é o ninho
minhas penas o cobertor
minha vida é cantar
e viver em liberdade
se alguêm vem me caçar
tira minha tranqüilidade
Deus me deu todo o direito
de viver por ai
e carregar no peito
a liberdade de ir e vir
presta atenção no meu canto
pois eu canto todo dia
a liberdade é meu encanto
e o meu canto melodia

Manoelidio Ramalho de oliveira
como poeta e escritor Mané do Café

Selmo Vasconcellos entrevista Cecília Fidelli

Entrevista publicada no Momento Lítero Cultural 
Dezembro de 2009.


SELMO VASCONCELLOS – Quais as suas outras atividades, alem de escrever ?

CECÍLIA FIDELLI – Além de escrever, me dedico a assuntos espiritualistas, e faço artesanato.
Existem muitas coisas importantes neste mundo mas, nenhuma delas se compara às causas solidárias.
Também cultivo as amizades que compartilham das mesmas idéias.

SELMO VASCONCELLOS – Como surgiu seu interesse literário ?

CECÍLIA FIDELLI – Meu interesse literário surgiu quando era ainda menina. Sempre gostei muito de ler e de escrever.

SELMO VASCONCELLOS – Quantos e quais os seus livros publicados dentro e fora do País ?

CECÍLIA FIDELLI – Foram muitas publicações independentes - :

“Encontros” – “Impressão” – “Improvisos”, “Bandeira Branca”, etc. E duas publicações, digamos ... oficiais, pela Opção2 “Coisa Nossa” e pela Gráfica e Editora Itanhaém “Cores da Alma”.
Coletâneas, entre muitas; “Laços de Cultura”, II Festival de Poesia ( SEERJ ), I Prêmio Missões, Poemas e Poetas; Leonardo, meu Neto ( de Selmo Vasconcellos ), O Melhor do Circuito Alternativo, alguns Almanaques Literários, Tudo é Poesia ( da saudosa Marina de Fátima Dias ), Prêmio Missões.Conquistando mais amizades que solidão, enfim, por volta de quarenta participações em Antologias de todas as partes do Brasil e fiz o prefácio para Anand Rao ( Brasília ), de “Poemas domados sob o signo da lua.
Recentemente, fiz parte de duas edições da Academia de Letras de Itanhaém.
Dou destaques às Coletâneas, porque são frutos do trabalhos que realizei com o “Alternativo Cultural Reviragita Poesia, durante 14 anos aproximadamente e valiosa dedicação de confrades que também se dedicaram e se dedicam ainda, com o coração.

SELMO VASCONCELLOS – Qual(is) o(s) impacto(s) que propicia(m) atmosfera(s) capaz(es) de produzir literatura ?

CECÍLIA FIDELLI – É confiar em nosso potencial luminoso de nos expressarmos através das inspirações, que mudam constantemente. É grande a responsabilidade por transmitirmos sentimentos e experiências.

SELMO VASCONCELLOS – Quais os escritores que você admira ?

CECÍLIA FIDELLI – São dois : Paulo Leminski e Mário Quintana.

SELMO VASCONCELLOS – Qual a mensagem de incentivo você daria para os novos poetas ?

CECÍLIA FIDELLI – Aos novos poetas que se dediquem e sem trégua. A luta é árdua. As realizações virão por conseqüência. Muitas vezes somos tidos como loucos, proprietários de fantasias...
Creio até que são essas as reais compensações.
Paciência, humildade, altruísmo, são essenciais. Acreditar é associar-se ao Universo. Entrelaçar-se com o mundo emoldurando palavras, mesmo que alguns não aceitem o nosso modo de pensar e ser é imperioso.

De: Marili Teresinha Vanso.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Por: Vitor Ribeiro.

Mulher é para cultivar.

Verdade seja dita: ela foi a última criação de Deus, antes de entrar em Seu descanso sabático. Imagino que deva ter dado um trabalho danado finalizar semelhante obra. Com certeza prima e um aperfeiçoamento da anterior: o homem.
Seria então a mulher uma versão mais atual do macho da espécie? Um upgrade, talvez? Prefiro pensar tratar-se sim, de uma nova linha de produtos Divinos!
As nossas diferenças me levam assim a pensar. Afinal, são tantas que alguns acreditam que elas são alienígenas. Mas, teriam vindo em missão de paz? Sei não, parece-me mais uma invasão. Essas etezinhas estão tomando o poder! Pareceu-me ver, outro dia, umas anteninhas na Dilma. Seria minha imaginação?
Pelo sim, pelo não, sugiro manter uma política da boa vizinhança. Se essa é conduta certa não sei, mas parece-me a mais aconselhável. Porém, se quiser partir para o confronto com uma mulher – que Deus tenha piedade de sua alma – vão aqui uns pitacos.
Escolha o dia com carinho: se for “naqueles dias”, a batalha acabou antes de começar. E você perdeu, é claro! Não subestime o poder do estrógeno e da progesterona, mané...
Prepare-se para escutar: nem pensar em competir com elas no quesito matraca. É uma questão de expertise, entendeu? Contente-se com um honroso segundo lugar e aproveite bem os intervalos em que ela precisa respirar. Mas, seja rápido e preciso: são milissegundos apenas. Vai Rubinho Barrichelo!!
Sua memória é uma vaga lembrança perto da delas. Então prepare-se para entrar no túnel do tempo. Ela vai repetir em detalhes tudo o que você disse quando chegou atrasado para o casamento daquela prima. Sim, aquele mesmo, que aconteceu há cinco anos! Acredite se quiser: tá tudo lá, gravadinho, palavra por palavra, inclusive a sua entonação de voz. Quer apostar que rola até a marca de perfume que você usava? Esquecidinho, hein? Vai dançar...
De boa? Deus não as criou para brigar com a gente. Afinal, depois da obra pronta onde ele a colocou? Em um jardim!! Ao lado de quem? Do homem! Então vamos deixar de lado essa história de Ets e luta marcial e vamos enxergar a mulher como ela realmente é: uma flor.
Na verdade uma rosa, a melhor metáfora delas: lindas, perfumadas, sedosas, deslumbrantes, frágeis (?) mas todas possuem espinhos! Fazem parte do design, mas machucam apenas quem os negam ou não mostram o devido respeito, consideração, sentimentos e valores.
Prá liquidar a fatura: qual o segredo para lidar com elas? Simples: transforme-se em um jardineiro, meu caro!

Fotopoema

Poema de Raul Alfredo Zucchi Filho.

Poema para Vicente Spina.

"Ser mãe, é padecer num paraíso.
Ser pai, é ... ficar com o prejuízo".
- Popularmente, falando... KKKKK
Esforço de anos.

Nos temporais de sua vida,
uma vitória sem tamanho.
Sofrimentos de diferentes ângulos,
com altos riscos de grandes angústias.
Como você foi forte!
Tantos anos sob o mesmo teto,
curtindo tédios,
mas enfim, a separação.
Sua pequena saiu ilesa,
saiu em segurança, linda!
Que amor tão intenso.
Sua alma, sempre satisfazendo
as maravilhosas leis eternas.
Você veio realmente, pra grandes missões.
Um pai que faz questão de ter a guarda
da filha, tem bondade demais no coração.
Drenadas as expectativas,
e livrando-se daquele fardo,
anulam-se seus karmas.
E eu transbordo de emoção!

Cecília Fidelli.
 

Imutável.

Riquezas,
são desprendimentos,
em nosso próprio proveito.
Que o digam as estrelas do céu,
roubando as nuances da lua.
Lua...
raio de luz.
Perfeição infinita!

Cecilia Fidelli.

Mãe

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Voltou! Não me esqueceu!

Não poderíamos prever.
A saudade passou.
Não era rara.
Ela era muito dolorosa.
Entrava e saía do meu coração
de tempos em tempos...
Tinha o costume habitual
de me deixar na defensiva.
Eu ficava só imaginando cupido,
com aquela lança na mão,
pra te atingir outra vez.
Ah! Meu cabeludo, na rua,
ou nos shows, na multidão,
Você nunca se ocultava,
despertava minha emoção.
O Rock de outrora,
deixou vestígios, de uma forma
bastante maliciosa.
Você sempre esteve presente
em minha guitarra, em meu violão.
Encontros que sacudiam,
hoje de novo sacodem!
Eu previa e esperava que aqueles
acordes poderosos, o trouxessem
de volta, concretizando sonhos sólidos,
que em nossas cabeças, sempre,
sempre deram certo.
Que bom que restou muito,
que bom que restou tudo,
na mesma intensidade.
Só me importa o que vivemos,
só me importa o que estamos
vivendo, sempre sem queixas.
Ah! Meu cabeludo!
Só nós gostamos de outras coisas,
só nós temos nossos próprios sonhos.
Hoje menos coletivos.
Sublimes propósitos mútuos,
absolutamente íntimos, muito vivos.
Nos aconchegamos finalmente sob
olhos divinos, sob as luzes do amor.

Cecília Fidelli

Amor...

Quando o amor
for regra de conduta na terra,
a fraternidade vai alcançar
uma incalculável proporção!

Cecília Fidelli.

Vamos seguir? www.atividadesdeingles-neia.blogspot.com

Cartões Poéticos.



Agradecimento

Cartão Poético


domingo, 24 de abril de 2011

Nunca deixe de procurar o caminho para o céu.

Porta Estreita.

Naquele coração havia um passado.
Ele estava congelado, inerte.
Era a razão de sua existência.
Sonhava com um futuro claro,
comovente,
de acordes harmoniosos, sublimes.
Hoje,
ouve os sons de um horizonte
limitado, cheio de névoas cinzas.
O essencial, sua sensibilidade,
não parece mais infinita.
Semeava palavras doces,
e acumularam-se as ilusões.
Mas,
os frutos amadureceram demais.
Foram ao chão, transformaram-se
em mágoas, regadas por lágrimas,
muitas, muitas lágrimas,
que secaram até as raízes.
Hoje o poeta exterioriza poemas
ainda sinceros, porém, inflexíveis.
Alega que as emoções perdidas,
deixaram um vácuo indiferente,
uma alma partida, cheia de trevas,
no silêncio do espaço celeste.
E o poeta hoje transita insatisfeito,
na incredulidade total do amor.

Cecilia Fidelli.



Mensagem de Páscoa.