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Lei número 9.610 - de 19.02.1998.

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sábado, 29 de setembro de 2012

Minha Biografia.


Nascí poeta
e vou morrer assim.

Cecília Fidelli.



Um Teto

Quando deixo meus filhos
E vou pro trabalho
Transbordo em lágrimas.
No ônibus,
Boca fechada,
Cara amarrada,
Recordo os beijinhos e o “fica mamãe!”.
Ah! Nossos caminhos corretos
De  quase  impossível repouso.
À noite eu revivo
A esperança de um dia
Acordar mais otimista,
De mais ainda proteger que ser protegida
Com dinheiro terrestre
Os meus filhos queridos
No paraíso de um teto
Que seja só nosso.
O poema é um refúgio.
Transbordo em carência
Emitindo essa dor.

Cecília Fidelli.
(Publicado no “Reviragita Poesia”-1993).

Teu Retrato






Ainda tenho em minhas mãos sua carta
E a ilusão gostosa de saber
que em meio a serenidade,
um sorriso displicente
esbossa-se em seu rosto.
Não importa que cor
foi pintado o fundo da tela,
seu rosto sereno
é o rosto de uma linda
jovem senhora.
Obra do Grande Mestre
do Universo,
O criador.

Boni
(Para Cecília Fidelli).

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Emocionante

Desdobrei o papelzinho
que encontrei na caixinha do correio.
Não havia envelope.
Portanto,
não tenho como responder.

As letrinhas me olharam
e imprimiram em mim um sorriso.
Me apaixonei pelo que o papel me disse:
- Você tem brilho nos olhos.
Tem olhar de poetisa ...

Cecília Fidelli.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Espreitando a Primavera

O ar fresco da primavera
me reanima.
Ar multicolorido.
Já é possível
 fixar os olhos no horizonte
e avistar o sol vermelho-ouro.
O céu
 é um véu esplêndido.
Firmamento poético
ou miragem …
sejamos também nuvens
onduladas
 azuis.

Cecília Fidelli.