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sábado, 4 de junho de 2011

Quando o dinheiro é o que cativa

Dizem que o dinheiro compra tudo.
Que alias, não tráz a felicidade, manda buscar.
Verdade.
E ela vem, embrulhada pra presente.
Com dinheiro, em tudo se dá um jeito.
O dinheiro prolonga a vida, só não compra a morte.
Quem tem grana, tem sete vidas, fôlego de gato.
Verdade.
Compra até algumas coisas relacionadas ao espírito.
A esperança, por exemplo.
Fabrica oportunidades.
Planeja crimes, executa vinganças.
Paga por bruxarias.
Dá imensos prazeres.
Mas não a paz infinita.
E tudo, tudo, passa no mundo.
Entretanto só o dinheiro
fica comprando almas medíocres.
Conforto, é muito bom.
Só que conforto, não trás dignidade.
Dinheiro pode ser até filosofia de vida.
Asseguro.
Ele não sente, nem pensa.
Desperta ostentação, ocasiona humilhações.
Um ser humano pode vender-se ao outro,
até por dívida de gratidão.
Vira o caráter, vira vício.
Dívidas?
Só aos favores da $orte.
Coisas invisíveis, abstratas,
virão depois da morte.
Se uma fortuna não deu empregos,
não gerou mão de obra ao pobre trabalhador,
se causou desuniões,
se por dinheiro, um pai abandonou um filho, uma filha,
por uma amante de cofre ilícito,
quando chegar no inferno,
ah, vai perder feio...
não vai saber por onde começar a pedir perdão.

Cecília Fidelli

Secretamente


Esperar a lua surgir sobre o mar.
Harmonizar emoções.
Agasalhar-se no frio.
Ter um suave outono
e um magnífico verão.
Ancorar na primavera,
ter só bem estar,
motivações.
Ter energias, saúde.
Libertar-se de amarras.
Velejar na poesia,
em toda sua extensão.
Realizar sonhos.
Desculpar-se humildemente,
saber perdoar e
saber pedir perdão.
De 2a. à 5a.feira,
muito arroz com feijão.
Sexta com pizza.
Sábado com feijoada.
Domingo com aquele churrasquinho,
ou então o tradicional macarrão.
Felicidade o tempo inteiro.
Nada se perder.
Ter experiências que só enriqueçam.
Solidificar desejos.
Quantos pedidos para quantas bênçãos?
Criaturas humanas.
Pudera!
Rajadas assíduas de momentos,
alegrias ou lamentos.
Não importa.
Importam as coisas que a gente vive.
Cada instante é único.
Compartilhamos, porém,
não podem ser divididos.
Amanhecer e entardecer.
A luz do sol ou a luz de velas...
Toma o peso da pluma dos teus ombros.
Cintila na arte de versejar.

Cecília Fidelli.

Eterno

Hoje o astro rei chegou bem cedinho. Ninguém mais do que ele quer brilhar!
Brincalhão, aventureiro, exótico, intenso,
age escorregando céu abaixo,
vai ao mais profundo abismo.
Ilumina pobres e ricos.
Água de côco, praia, mar.
Em tratando-se do sol,
vale a pena exagerar.

Cecília Fidelli.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Mulher de verdade - Por: Carolina Salcides.

Uma mulher de verdade
não precisa de asas, nem combustível.
Para chegar onde quer,
ela sobe alto, caminha longe.
Vai ao lugar mais impossível
Não vai amanhã, ela vai hoje.

Uma mulher de verdade não precisa de roupas belas
Não usa máscaras para fingir o que não é e agradar
Ela encanta pela sua essência, sorriso e olhar.
Ela chama atenção porque ela é dela!

Uma mulher de verdade se junta para compartilhar.
Não se anula, não sufoca, não duvida.
Ela sabe amar, doar.
Sabe viver a sua vida.

Uma mulher de verdade se conhece e se permite
Ela ousa, arrisca, ama e se apaixona sem limite
Fala de amor com seu amado
Mostra seus desejos ao eleito de seu lado.

Uma mulher de verdade é uma mulher comum
Ela confia na sua intuição e a segue.
É uma sacerdotisa da lua e
celebra as pequenas coisas de uma forma incomum.

Ela cozinha, fala com os animais e molha suas plantas.
Põe a mão de seu amado entre as suas
E mostra a ele suas curvas e ancas
Mostra seu inferno, o paraíso e todas suas ruas.

Uma mulher de verdade se refaz todo dia.
Embora se refugie dentro de sua boca comprimidos,
o silêncio, seco, sexo, saliva e sofrimento de Maria
Ela renasce Deusa num mundo de reprimidos... todo dia!

Loyola Brandão - 2a f na Biblioteca de Itanhaém - SP


Viagem Literária recebe o escritor Ignácio de Loyola Brandão dia 6

Itanhaém será a primeira cidade a receber o autor de renome internacional Ignácio de Loyola Brandão, dentro do projeto “Viagem Literária 2011 – Módulo: Bate-papo com o escritor: Literatura para todos”. Marcado para a próxima segunda-feira (6), às 15 horas, na Biblioteca Municipal Poeta Paulo Bomfim, o evento convida jovens e adultos a conhecerem um pouco mais sobre a trajetória do autor araraquarense.

Prematura?

Mutações genéticas de bactérias.
Desculpas fugidias pra morte.
Bactérias causando estragos.
É só a vida reiterando razões.

Cecília Fidelli.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Absorta.

Tanto amor entre nós...
Por quê tudo teve que terminar assim?
Inútil procurar respostas.
Sonhamos sonhos profundos que se foram.
Me machuquei.
Me magoei.
Me decepcionei.
Tivemos a segunda oportunidade de nossas vidas.
Mas amei!
Soube perdoar o destino.
Mas, jamais vou conseguir esquecer.
O tempo continua passando.
Embora não nos pareça comum,
vamos nos encontrar um dia
cheios de tranquilidade,
lá na eternidade.
Num reino de paz,
com novas paisagens
e com os mesmos encantos de outrora.
Com o mesmo fascínio
dos gestos inocentes
para vivermos por inteiro
esse infinito amor.
Por enquanto ficamos assim,
pra lá e pra cá,
pelas estradas estreitas da terra,
como andarilhos sem casa,
sem os toques dos anjos a vagar.
As tempestades costumam mesmo
invadir as noites serenas,
mas, trazem dias de sol.
Um dia, as coisas vão acontecer pra nós.
Inútil procurarmos respostas agora.
Na terra nos encontramos e nos reencontramos.
No espaço, sem apregoarmos civilidade,
sem fraquezas que desarmonizam,
vamos viver tudo isso.
Que bom que o tempo passa.
Que bom que passamos.
Isso aqui é que é tudo fictício.
Minha vida,
amor e repouso...
só na Casa do Pai Celestial.
Nosso amor é tão grande,
que já não cabe mais,
nem na poesia.

Cecília Fidelli

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Resiliência.

Festival de Poesia Falada

FESTIVAL DE POESIA FALADA.

Encontram-se abertas as inscrições para o
Festival de Poesia Falada de Varginha-Mg,
versão 2011.
O evento será realizado dia 25 de Junho
às 19:00h no Teatro Marista Mestrinho.
Informações: (35) 3222.9016 com os organizadores
Marcos Misael, Lindon Lopes e Tadeu Terra.
As inscrições também poderão ser feitas
pelo correio ou internet.
Vão até 6 de Maio.

Boa Noite!


Adormecer.
Dar tempo ao tempo.
Refazer as energias.
Sonhar.
Sonhar, literalmente.
Desligar-se do corpo físico.
Hibernar.
Amanhã é provável
que a gente nem se lembre
ou tenha apenas uma vaga impressão
desses sonhos, dessas viagens,
nem sempre muito encantadas.
Alguns pesadêlos também acontecem.
Somos os versos, os poemas da noite,
suspensos pela madrugada, somos a insônia.
Tombamos, com pensamentos, orações,
pedimos restaurações.
Somos meio bruxinhos,
somos meio bruxinhas.
Vamos encontrar nossos anjos.
Vamos rebuscar nas estrelas,
um raio, uma centelha.
Vamos pela noite serena.
Por algumas horas, passivos,
alheios,
permanecer assim,
na esfera do esquecimento.
Órfãos do sol,
filhos da lua.
Suavemente.

Cecilia Fidelli.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Varal de Poesia$ ?


A  versão de poesias no varal
que vizualizamos aqui,
é a " poesia" dos materialistas.

Fortunas possíveis,
fortunas impossíveis,
em mentes desvairadas.

Pensar em créditos.
Só crédito$.

Ter os encantos da terra,
dispensando os encantos da alma,
dentro ou fora dos muros domésticos.

Vestir-se de vantagens,
ter êxitos exclusivamente financeiros,
e aguardar que a Providência Divina
leve a alma densa pro céu.

Domínios que reinam em nosso mundo.
Manter a sensibilidade num cofre.
Impôr-se conquistas,
para transportar-se em belíssimo esquife,
quando a ganância é muito grande
e  futuramente
transformar-se
em cinzas como todos nós.


Cecília Fidelli

segunda-feira, 30 de maio de 2011

12 de Junho - Dia dos Namorados.

Nobre,
superior a qualquer coisa,
só o amor.
Só o amor trás carinhos de ontem.
Só o amor sustenta o hoje.
Só o amor define amanhãs.
O amor pode até trazer sofrimentos supremos.
Mas, invariàvelmente,
trás paz de espírito infinita.
Matar o amor, é um crime que não prescreve.

Cecília Fidelli.

adaljizacuan@hotmail.com.

Livro de Letras & Artes
Essa obra tem por objetivo destacar a importância da vivência poética dos escritores, juntamente com a habilidade da arte digital que irá abrilhantar os textos, de forma a organizar e publicar uma antologia diferenciada, com a participação de poetas e escritores.

Reviragita Poesia - De luto.

Não é solidão. É abandono.

junho - mês dos namorados.

domingo, 29 de maio de 2011