Direitos Autorais -
Lei número 9.610 - de 19.02.1998.

Ao repassar, respeite os direitos autorais.

sábado, 16 de julho de 2011

Poeta em pauta.

Meia dúzia ou mais de palavras,
e a sensilidade vem a mente e às mãos.
Pra completar,
a gente transforma em poema.
Ele se consagra como quem diz,
no cenário atual,
somar ao mundo
e cultivar o que não pode acabar.
Licença poética, todo mundo tem.
O Ministério da Poesia adverte:
- Ignorar, faz mal à alma.

Cecília Fidelli

Na luta

Esperamos achar dentro de nós,
uma revanche para tudo o que está em jogo.
Só estou dizendo o que penso.
Não sou profissional em entusiasmos
ou em tristezas humanas.
O que se faz ou o que se fez,
nem todo mundo sabe.
Não podemos porém,
chegar sòzinhos a lugar nenhum.
E nossos adversários,
não que sejam mais fortes,
são, literalmente,
os nossos adversários

são os nossos treinadores.
À cada dia, não somos mais os mesmos.
Infelizmente, uns vem para apanhar,
outros, vem para bater.

Cecília Fidelli

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Sem blefar, heim?!!

O que é que te arranha?
Do que é que precisamos?
Uma varinha de fada
ou um cajado de bruxo?
Nunca é tarde
pra dar um jeito nas coisas.
Faz uma cara linda.
E apresenta com prazer
seu sorriso.
Coração apertado,
trás a alegria de volta.
É mole pra nós.
É como eu te disse.
Só escolher, entre
varinha de fada
ou cajado de bruxo.
É bom não se esquecer disso.
Amanhã é outro dia.
Não necessàriamente
um dia duro.

Cecília Fidelli.

15 de Julho - Dia do Homem.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Lógico ou psicológico?


Textos com reflexões confusas,
malucas,
mutilando poemas mudos
deixando a vida quase sem graça.
Mas não é caso de internação, não.

Poeta não foge da raia.
Cadernos e mais cadernos
cheios de escritos.
No processo de busca,
palavras muitas.
Ou ser realista,
vale muito mais que tudo?
Muito mais que colorir sonhos,
embalar o sol,
contar segredos à lua,
mesmo que a passos lentos,
de mansinho?

Cecilia Fidelli.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Chuva dos deuses!

Jornalistas, fotógrafos, cinegrafistas,
chuva de estrelas no ar!
Emocionante.
Elas são lindas!
Tanta luz que podemos vê-las
até de olhos fechados.
Verdadeira carícia do céu.
Fascinante!
Sejam rápidos.
Talvez nunca mais aconteça outra vez.
Um daqueles anjos celestiais,
enviando algo muito especial!
Algo realmente, muito especial.
Pensando bem,
precisamos de bálsamos assim.
Que se revelem para que possamos
admirar o belo em toda sua extensão,
até o fim de nossas vidas.

Cecília Fidelli.


domingo, 10 de julho de 2011

Conjugue o verbo escrever

Na Desorganização Nacional dos Escritores,
vimos de tudo um pouco.
Hoje temos a net como companheira assídua.
E a gente deita e rola.
Escrevemos sobre tantas coisas...
Sobre recordações, por exemplo.
Não nos levam pra frente,
mas nos permitem voltar
e até parar um pouco no passado.
Sobre saudade, coisa que todo mundo sente.
A vontade de escrever,
é algo que acontece instantaneamente.
No silêncio do intelectualizado ou não,
tantas contradições flexíveis,
que ecoam pra que a gente se entenda.
Através de nossos escritos
podemos dar e receber abraços
que são até consistentes.
Se solidão é o abandono de nós mesmos,
nem temos mais essa desculpa.
Temos as amizaades virtuais.
Então, lá vem os scraps.
Imensos, luminosos, brilhantes,
que eu não costumo enviar
nem gosto de receber.
Respeito quem tem baixa visão
e isso, bem dentro do que minha visão
consegue ver mas só, lacrimejando.
Muitos procuram nessas amizades,
carinho, atenção, ou auto-projeção.
Quem não escreve, envia os scraps prontos.
Muitos vem carregados de moralismos,
outros carregados de imoralismos,
enviam vídeos sem sequer se perguntarem
se nosso gosto é pelo menos semelhante.
Pra isso, temos o you tube, gente.
Dá pra perceber  o por quê dessa ladainha?
Porque transmissão de pensamento,
não é tão eficiente.
Entretanto é assim que passamos a conhecer
interiores tão ardentes.
Mas uma grande maioria chega nas redes sociais
para encontrar um amor,
na intenção de plantar uma semente que dê flores
coloridas, perfumadas, de preferência sem espinhos.
Escrever não é uma grande bobagem.
Eu diria que são pequenos prazeres.
E pra ser poeta, é preciso apenas saber ler e escrever.
Escrever sobre tudo o que é muito bonito,
além de dizer que nem sempre a gente acorda
sorridente.
Se fosse possível, eu gostaria de relatar apenas
sobre cafunés sem reticências.
Você gostaria de ouvir?
Digo, de ler?
Eu, mais um exemplo, não gosto de ler biografias.
Não permitem questionamentos, não dão respostas.
Só provam que alguém existe ou existiu.
São capazes de interferir, de ferir e podem até mudar
algumas cabeças, que se perdem com elas,
se aquecem, quando na verdade, todas as vidas,
têm conteúdos semelhantes.
O processo é lento, principalmente se buscarmos
analisatas, em vez de poesias, que pra mim,
são charlatães oficializados.
Ou não seriam humanos como a gente?
Acompanhar eles acompanham,
mas é preciso saber se eles realmente nos entendem,
e se têm as soluções aos nossos problemas.
Eu, heim?
Uma série de halloweens aborrecidos.
Se eles disserem que a vida é repleta de esperanças,
é provável que ainda assim,
digamos que não mudam nossas eloquências.
A verdade é que escrevendo, cada um diz o que quer,
cada um diz o que pensa, o que sente.
Como é gostoso ler um texto com o qual me identifico!
É mais ou menos como cantar.
Quem não gosta do que escrevo, é só me deixa de canto.
Apesar de que as diferenças hoje em dia,
são tratadas assim: Se eu bato em você,
você pega, e bate em mim.
Ou não é assim?
Enfim, é isso.
Se resolver me escrever, saiba que
gosto de textos surprendentes, contundentes, viu?
Abudâncias de mensagens desinteressadas
também são muito bem-vindas.
Forças inteligentes idem, fazem com que
eu me refugie um pouco mais nas letras e pense.
Cada um de nós é único.
Se você não escreve porque precisa
de um encorajamento aqui está:
- Vamos trocar, um puxa o outro estica.
No papel ou nos teclados, vamos produzindo delírios.
Induzindo ou sem induzir o que acontece até,
inconscientemente.
Coragem.
Não deixa de ser uma aventura.
Amanhã ou depois, volta aqui.
E deixe o endereço do seu blog.
Nos visitamos como se tivessemos feito um passeio.

Cecília Fidelli.

Energias

Ontem,
eu queria que hoje fosse amanhã.
Sentimentos e pensamentos
sem razões plausíveis.
Estados da alma,
tão sutís quanto supérfluos
detectando momentos
que parecem indissolúveis.
No fundo, no fundo,
nossos instantes íntimos.
Uma mistura de melancolia com ternura.
Os dias amanhecem expressivos!
Enxertamos pontos de vista terrenos,
tão passageiros quanto o tempo,
com todas as luzes do universo.
Mas, discípulos do imediatismo,
visualizamos apenas
algumas lamparinas.

Cecília Fidelli.

Do livro: Coisa Nossa.

Meus sonhos
são fortes como as rochas,
intensos, como o sol,
intermináveis como o horizonte,
profundos como o mar.

Cecília Fidelli.