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sábado, 17 de setembro de 2011

Sem elos nem ecos

Sala vazia
e eu aqui meditando,
sentada sem inspiração.
Nas curvas e retas da mobília,
apenas intuições.
Que diabos!
Sentimentos desencontrados...
Me dá as palavras Dan Brown?

Cecília Fidelli

Amparo Psicológico.

Em noite de miragem fria,
não podemos controlar
a direção dos ventos.
Delírios cheios de neblina,
são lições de vida.
Chorar no ombro da solidão,
sem o silêncio de um abraço,
numa emoção tensa,
é coisa de maluco!
Dizer mais o quê?
Ninguém é de ferro.

Aperta o coração.

Começa a chorar.
Paga esse mico.
Entre a ilusão e a desilusão,
um certamente vai ganhar.
Ninguém resiste a uma saudade.

Cecília Fidelli.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Valores Morais.

Tudo Passa.




Revendo a vida,
descortinamos cenas curiosas.
Um grande amor perdido
pelo fato de termos esquecido
o número de um telefone.
Quando ele reaparece,
acreditamos
que um milagre ainda se opere.
Apesar do desejo de revivê-lo,
aquele apetite insasiável,
já não é mais o mesmo.
Nos contorcemos.
Nessas alturas,
nos iludimos ainda,
entretanto,
já não nos enganamos.
Aos poucos
a janela da alma vai se abrindo
até que finalmente
expomos a bola de neve
de sentimentos que travam
ao sol da sabedoria.
As lágrimas se pronunciam mas secam.
A vida
fala muito rápido com a gente.
É quando nos damos conta:
- Nem parece
que ela falou comigo um dia.

Cecília Fidelli.

Em caráter de urgência.


Pôr o pé na estrada,
viajar pra longe,
percorrendo trechos extensos
sem cortar caminho.
Se o destino for a paz,
tem caminhos visados.
A trajetória é verdadeira
e ainda não sabemos
quando a viagem vai terminar.
Pouco a pouco
os caminhos vão ficando estreitos.
É claro que precisam ser ampliados,
mas, nem sinal do início das obras.
Não que os operários
estejam absolutamente parados.
O problema talvez seja,
não haver um prazo
prèviamente estipulado

para a conclusão dos serviços.


Cecília Fidelli.

Machuca...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Prazo de Validade.

Ninguém cancela o tempo.
Ele é que vai se fechando
aos poucos como uma janela.
Quatro minutos, quatro horas,
quatro meses, quatro anos,
quatro décadas...
Ele vai destravando a memória,
a gente vai advinhando a sequência.
Só a imaginação
não cai em sonolência.
Só a imaginação,
não entra em estado terminal.

Cecília Fidelli.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Devaneios

 (Minha Tese)

Porque vivemos em chamas,
com as veias cheias de versos,
descompromissados com lideranças,
longe de instituições e ganâncias,
somos taxados de loucos.
Tamanha segunda-feira bem cedo
e a poesia já é a pauta do dia.
A agenda da semana segue,
mas, nunca tem nada previsto.
Óbitos constantes de sonhos,
taquicardias de utopias
e nossa qualidade de sono
fica alterada.
Madrugada a dentro,
e as suaves fantasias
com problemas respiratórios,
aspirando o ar da noite,
inspirando nostalgias.
Porque a gente...
A gente nasceu pra isso.

Cecília Fidelli.

Fatos e lógica.


Não enumero mais
os absurdos do mundo.
Acontecem a luz do dia.
Tornaram-se incontáveis.
Temo perder a indignação.
Sei que tomar posição
é essencial
em vez de ficar
de braços cruzados
diante de tanta estupidez,
que não para de crescer.
Se conseguirmos adotar e alcançar
algumas regras morais de condutas,
já estará de bom tamanho?
O amor e a justiça
parecem irreconhecíveis.
Consolo:
- Ainda há uma solução
para cada lágrima.
Enxugar cada uma delas
ainda não é um problema maior.


Cecília Fidelli.

domingo, 11 de setembro de 2011

Como serão as próximas décadas?


Da filósofa russo-americana
Ayn Rand
(Judia, fugitiva da revolução russa,
que chegou aos Estados Unidos
na metade da década de 1920),
mostrando uma visão
com conhecimento de causa:

“Quando você perceber que,
para produzir,
precisa obter a autorização
de quem não produz nada;
quando comprovar que o dinheiro
flui para quem negocia não com bens,
mas com favores;
quando perceber que muitos
ficam ricos pelo suborno

e por influência,
mais que pelo trabalho,

e que as leis
não nos protegem deles,
mas, pelo contrário,
são eles que estão protegidos;
quando perceber 

a corrupção
é recompensada

e a honestidade
se converte em auto-sacrifício;
Então, poderá afirmar,
sem temor de errar,
que sua sociedade está condenada”.


- Sabedoria intuitiva!
Vivência e experiência
que se aplica aos dias atuais
perfeitamente.
Os fatos estão aí.
Tantas penalizações
porque nem todos - só a minoria
se aliam aos que infelizmente germinam
a idéia de que o errado é o certo.

Cecilia Fidelli.

A César, o que é de César.

Quando a gente vem à terra,
não sabemos
o que Deus nos reserva.
Ele não nos oferece
um "cardápio determinado".
Mas, mil coisas,
acontecem.
Mil sabores experimetamos.
Em todas as fases,
em todas as idades.
Nascemos de um jeito,
mas não sabemos
de que jeito vamos partir.
Problemas...
quem não os tem?
Sempre me faço essa pergunta
quando surge um.
Então, elevo o pensamento ao céu,
e agradeço.
Agradeço pelas coisas
que acontecem pela manhã,
a tarde ou no final do dia.
Elas vem me dizer certamente:
- ACORDA PRA VIDA!
E quando menos espero,
desperto.
Mas, são as esperanças,
(Ai, que bom!),
que me dizem:
- Relaxa e dorme.
E os sonhos,
me fazem dormir.
Cada um com seus problemas.
A César o que é de César.
Mas, os sonhos,
são pra todos.
Os sonhos,
são as nossas sobremesas.

Portanto, bom apetite.

Cecília Fidelli.