Por hora,
uma poesia seca,
sem muito efeito,
extraída da noite,
que sofre de insônia.
O baton pensa que é noite de festa,
mas a roupa que veste é o longo,
longo frio da solidão.
Não inventaram ainda,
um corretivo às pálpebras
que eliminem lágrimas.
O rosa pálido dos lábios,
diz que é bom ouvir música nessas horas.
Mas as mãos, não alcançam o botão.
Escrevem automàticamente,
uma poesia sêca, com um final,
razoàvelmente feliz.
É que só quem ama,
trata de questões melindrosas.
Só quem ama,
repete erros assim.
Cecília Fidelli.
Amei esse poema, Cecília!!
ResponderExcluirDesejos.
ResponderExcluirNum sorriso malicioso,
reprimiu-se
Umedeceu os lábios,
contraiu mais uma vez
os músculos vaginais
e em seguida,
disfarçou...
Amou outra vez
em silêncio.
Imaginou um lindo,
apaixonado
e delicioso beijo.
Então inundou os olhos
e chorou de saudade
do seu grande amor.
Cecília Fidelli.
Unknow, muito obrigado pela visita e pelo comentário.
ResponderExcluirBeijo,
Ci.