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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Academia critica livro do MEC que defende erros de Português

Fonte - Folha.com - Saber.

A ABL (Academia Brasileira de Letras) criticou em nota o livro didático distribuído pelo MEC (Ministério da Educação) que defende erros de português.
Uma defesa do "erro" de português
Livro distribuído pelo MEC defende errar concordância
No comunicado, a ABL diz que "estranha certas posições teóricas dos autores" do livro polêmico. "Todas as feições sociais do nosso idioma constituem objeto de disciplinas científicas, mas bem diferente é a tarefa do professor de língua portuguesa, que espera encontrar no livro didático o respaldo dos usos da língua padrão que ministra a seus discípulos", diz ainda a nota.
O livro didático "Por uma Vida Melhor", da ONG Ação Educativa, uma das mais respeitadas na área, diz que, na variedade linguística popular, pode-se dizer "Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado". O material, voltado para jovens e adultos foi distribuído pelo MEC a 4.236 escolas do país.
Em sua página 15, o texto afirma, conforme revelou o site IG: "Você pode estar se perguntando: 'Mas eu posso falar os livro?'. Claro que pode. Mas fique atento porque, dependendo da situação, você corre o risco de ser vítima de preconceito linguístico".
Segundo o MEC, o livro está em acordo com os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) --normas a serem seguidas por todas as escolas e livros didáticos.
"A escola precisa livrar-se de alguns mitos: o de que existe uma única forma 'certa' de falar, a que parece com a escrita; e o de que a escrita é o espelho da fala", afirma o texto dos PCNs.

Um comentário:

  1. O Livro é uma escolha dos professores com sua equipe pedagógica...Nós fizemos uma escolha baseada em critérios metodológicos e na nossa Proposta Curricular (sua fundamentação teórica)
    Paulo Freire, falava nesta mesma linha enquanto oralidade(fala)...Respeito as diferentes formas de expressão.Isso tudo para que as pessoas tenham coragem de falar.É função da escola sim ensinar a forma adequada da escrita e da fala.
    Tanto porque nossa língua não tem sido algo estático, ela muda muito conforme a sociedade vai tornando comum o uso de certas formas.
    Dificil discutir algo tão complexo num comentário.
    O que a autora coloca é o que ouvimos todos os dias...
    Respeitar a fala dos cidadãos não significa não ensinar a forma culta da escrita.
    O padrão da escrita que é uma forma de comunicação pra muitas pessoas precisa ser preservada. A língua oral deve ser respeitada e claro discutida a forma adequada ou inadequada...
    Pior é aquele que não se comunica.
    Se os livros foram distribuidos, não foi para uso, e sim para análise e a escolha volto a dizer, cabe a equipe pedagógica da escola e principalmente do professor que fará uso dele.

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