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domingo, 1 de maio de 2011

Ser feliz.

Grandioso é pensar em construir a felicidade
e não em associarmos a felicidade a nós mesmos.
Sei que ainda estamos longe de alcançarmos isso.
Mas, podemos praticar, treinar.
Nos envolvermos com os problemas alheios,
sem julgamentos, sem restrições.
Não nos aprisionarmos a carne, a tesouros...
Esferas superiores nos observam.
Isso, não raramente, é evidenciado por acontecimentos
em nossas vidas, bons ou ruíns, que nem sempre atendem
as nossas expectativas, aos nossos anseios.
Muitos portadores de palavras vãs se enfatizam.
Só dois exemplos: Condenam o tabaco e fazem uso da
maconha, doam importâncias consideráveis a creches
e passam muitos anos sem visitarem os próprios filhos.
Na verdade, nenhum de nós está energicamente preparado
para viver sob uma sagrada luz.
Somos todos corações solenes, impondo restrições e se
impondo posições aguardando uma felicidade realmente eterna.
E nos aprisionamos em incompreensões, cotejando
sofrimentos aqui e alí, desejando um mês maravilhoso
aos outros, no sentido de aliviarmos a consciência.
Olhares infinitamente perdidos são geralmente extirpados
do nosso convívio por livre e espontânea vontade,
exprimindo assim, verdadeira blasfêmia e se perdendo.
Estamos aqui, envoltos com vicissitudes que parecem
inevitáveis, sem desfrutar da felicidade contida em coisas
imperecíveis como o consolo aos aflitos, como dar o ombro
amigo, em vez de nos desnudarmos em traições loucas.
Nos agredimos a nós mesmos, sem estraçalharmos nossos
próprios miasmas, sabe lá o que é isso?
Acabo de te contar, por isso não vou dizer que daqui a
pouco eu te conto, seria o mesmo que dizer, daqui a
pouco eu te imponho.
Quantas vezes minhas energias também enfraquecem,
quantas vezes também não tenho que tirar espinhos de rosas?
Só sei que muitas coisas são eternas e o amor é uma delas.
Chagas viram cicatrizes, reanimam, dissolvem dores extremas.
Trabalharmos pela nossa própria felicidade, é nos conduzirmos
a infelicidade alheia, moral e materialmente.
Mas... sejamos felizes, cada um a sua maneira.

Cecília Fidelli.

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