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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Absorta.

Tanto amor entre nós...
Por quê tudo teve que terminar assim?
Inútil procurar respostas.
Sonhamos sonhos profundos que se foram.
Me machuquei.
Me magoei.
Me decepcionei.
Tivemos a segunda oportunidade de nossas vidas.
Mas amei!
Soube perdoar o destino.
Mas, jamais vou conseguir esquecer.
O tempo continua passando.
Embora não nos pareça comum,
vamos nos encontrar um dia
cheios de tranquilidade,
lá na eternidade.
Num reino de paz,
com novas paisagens
e com os mesmos encantos de outrora.
Com o mesmo fascínio
dos gestos inocentes
para vivermos por inteiro
esse infinito amor.
Por enquanto ficamos assim,
pra lá e pra cá,
pelas estradas estreitas da terra,
como andarilhos sem casa,
sem os toques dos anjos a vagar.
As tempestades costumam mesmo
invadir as noites serenas,
mas, trazem dias de sol.
Um dia, as coisas vão acontecer pra nós.
Inútil procurarmos respostas agora.
Na terra nos encontramos e nos reencontramos.
No espaço, sem apregoarmos civilidade,
sem fraquezas que desarmonizam,
vamos viver tudo isso.
Que bom que o tempo passa.
Que bom que passamos.
Isso aqui é que é tudo fictício.
Minha vida,
amor e repouso...
só na Casa do Pai Celestial.
Nosso amor é tão grande,
que já não cabe mais,
nem na poesia.

Cecília Fidelli

Um comentário:

  1. Para o meu primeiro namorado,
    às vésperas do Dia dos Namorados.
    Viví duas edições desse amor.
    Valiosas.
    E quero viver outra vez,
    e outra vez, e outra vez...

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