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quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ah! Deus dará?

Não importa se é homem,

mulher ou criança.

Noite de frio intenso.
Sentado num caixote
esperando cair do céu,

um fino cobertor.
Quem sabe um prato de sopa?
O povo passa e não vê
a gravidade da situação.
Como contribuir com os invisíveis?
- Que história é essa?
A questão é que esse outono frio,
começa a dar lugar ao inverno.
Hum... chegar em casa,
tomar um belo banho
e ligar o aquecedor!
Tadinho do morador de rua.
O risco de sobrevivência 

está em quanto por cento?
Qual seria o valor de sua vida, 

de sua dívida com a sociedade,
pra estar assim, sentado num caixote,
exatamente alí, 

em qualquer lugar,

ao relento?
Não, não é único, específico.
Alguns até notam, 

mas fazem críticas mórbidas.
Vai ver até já teve dinheiro.
Mas, como diz o dito popular,
dinheiro muda de mão.
E caridade atravessa a rua,
desvia pra não ver "isso".
Muda de direção.

Cecília Fidelli.

7 comentários:

  1. Ziza:
    Linda poesia e triste realidade!!

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  2. Dilly:
    Opaaa, eu ameiiiiii Cecília, pois, moradores de rua, neste frio, chuvas...de quem é a culpa, do governo, das classes, destino....fica ai, teu poema a nós como encerramento desta noite gelada....SEM PALAVRAS, SEM COMENTÁRIOS!!!!

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  3. RegySt@r:
    GOSTO DE SUA POESIA SOCIAL..ALEM DE TODAS AS OUTRAS,CI

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  4. Parabéns Cecilia.
    A resenha aborda um assunto delicado e pouco comentado pelos meios de comunicação.
    O sua resenha me acrescentou muito em um assunto esquecido pelos escolhidos para administrar o nosso país. Que por sinal deveria ser tratado com seriedade, afinal moradores de rua quase sempre são doentes e necessitam de cuidados.
    Quando se trata desse assunto não podemos esquecer-nos das pessoas que por vontade própria, sem ajuda do governo ou qualquer outra entidade saem às ruas para dar um mínimo de atenção que essas pessoas precisão, levando roupas, cobertores e comida.
    Parabéns Cecilia Fidelli

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  5. Acredito que haja casos específicos entre os moradores de rua. A maioria poderia ser reintegrada a sociedade.
    O problema é que as Prefeituras só se preocupam em "dar sumiço" neles, quando algum evento externo está para acontecer, lotando os albergues, temporariamente.

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  6. Oii Cecília!!!

    Passeih...Para Parabeniza-la pelo seu belíssimo texto poético,qUE aborda um assunto que deveria ser tratado com seriedade pelos administradores do nosso país eh no entanto estão esquecidos!
    Parabénssss...SucessO pra vC Ci Amiga!!!!

    Abraços cheiiinhO de afetos meus....

    ________________________________Ivete Briz^^

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