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quarta-feira, 1 de junho de 2011
Boa Noite!
Adormecer.
Dar tempo ao tempo.
Refazer as energias.
Sonhar.
Sonhar, literalmente.
Desligar-se do corpo físico.
Hibernar.
Amanhã é provável
que a gente nem se lembre
ou tenha apenas uma vaga impressão
desses sonhos, dessas viagens,
nem sempre muito encantadas.
Alguns pesadêlos também acontecem.
Somos os versos, os poemas da noite,
suspensos pela madrugada, somos a insônia.
Tombamos, com pensamentos, orações,
pedimos restaurações.
Somos meio bruxinhos,
somos meio bruxinhas.
Vamos encontrar nossos anjos.
Vamos rebuscar nas estrelas,
um raio, uma centelha.
Vamos pela noite serena.
Por algumas horas, passivos,
alheios,
permanecer assim,
na esfera do esquecimento.
Órfãos do sol,
filhos da lua.
Suavemente.
Postado na Primeira Antologia Poética Momento Lítero Cultural - do amigo Selmo Vasconcellos por ocasião da entrevista.
- Receber um comentário de Ricardo Alfaya, é uma emoção indescritível Obrigado, Ricardo. É recíproco, amigo de causa!
Ricardo Alfaya disse...
Descubro este espaço justissimamente dedicado à Cecília Fidelli. Importante voz na época em que a poesia desafiava o sistema e tinha um apelo múltiplo, cooperativo, que ia bem além do academicismo que hoje novamente voltou a reinar. Grande Cecília Fidelli, poeta de dicção originalíssima que soube tirar partido como poucos do clima de mixagem reviragitante da décadas de 80 e de 90. Agora os jogos são outros. E noto que a própria poesia de Cecília se apresenta mais sóbria, mais seletiva. Parabéns, Cecília. Ricardo Alfaya. 3 de janeiro de 2011 14:46
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ResponderExcluirPostado na
ResponderExcluirPrimeira Antologia Poética
Momento Lítero Cultural -
do amigo Selmo Vasconcellos
por ocasião da entrevista.
- Receber um comentário de Ricardo Alfaya,
é uma emoção indescritível
Obrigado, Ricardo.
É recíproco, amigo de causa!
Ricardo Alfaya disse...
Descubro este espaço justissimamente dedicado à Cecília Fidelli. Importante voz na época em que a poesia desafiava o sistema e tinha um apelo múltiplo, cooperativo, que ia bem além do academicismo que hoje novamente voltou a reinar. Grande Cecília Fidelli, poeta de dicção originalíssima que soube tirar partido como poucos do clima de mixagem reviragitante da décadas de 80 e de 90. Agora os jogos são outros. E noto que a própria poesia de Cecília se apresenta mais sóbria, mais seletiva. Parabéns, Cecília. Ricardo Alfaya.
3 de janeiro de 2011 14:46
Toda noite vejo um monstro. Mas, como “tenho asas”, acompanho um anjo, porque nem só de realidade se faz a vida. Há poesia.
ResponderExcluirCecília Fidelli.
- Um poema do ano 2.000
Querida poetisa você especial, está lindo seu blog, bjos.
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