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domingo, 26 de junho de 2011

Fusão.

Você vai ler agora,
mais um poema.
O poeta veio ao mundo para servir a todos,
sem distinção.
Mas principalmente,
a todos os que acreditam em poematerapia,
que às vezes fala grego,
insistindo demais em seus delírios
ou em suas colocações.
Palavras perfeitamente fora de lugar...
Há quem sonhe com dinheiro,
com tronos,
ascenssões e nem ligue.
Mas a gente vai introduzindo idéias,
deixando os últimos pensamentos no papel.
Muita coisa nem será recebida,
nem vai ser vista.
Outras tantas serão ingeridas.
Na verdade,
a poesia é antiga,
povoada de escritos que são
como os de uma escritura sagrada.
Ao pé da letra,
um encontro,
ou um desencontro de minutos.
Encantos ou repúdios.
Um verdadeiro oásis pra quem tem sede
de - cartões poéticos -
que um dia alguém formatou,
documentou.
Podemos associar muito dos conteúdos,
aos acontecimentos de nossas vidas.
Nas leituras dos textos,
alegorias,
indicando que com esses gestos,
segredos e transparências
profundas ou nefastas,
só não sentem,
só não vêm os incapacitados de ver.
Lemos o que nos atrai,
o que nos chama a atenção,
o que nos dá satisfação.
Mais longe ou bem perto,
interagimos, compartilhamos.
Na grande rede,
poemas rolam
como bola num campão.
Maneiras estranhas,
maneiras sintomáticas
de trazer à tona o que vai em corações
cheinhos, cheinhos
de anjos ou de demônios,
que peregrinam,
que naufragam,
que não se omitem,
que se exaltam.
Versos e mais versos,
que nada nem ninguém amordaça.
Versos e mais versos,
que se fundem,
que não se calam.


Cecília Fidelli.

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