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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Eu juro.

Programei.
Dormí.
Enchí minh'alma de sonhos.
Muitos anjos estavam presentes.
Bela circunstância e feliz!
Até que o relógio se expressou.
Ignorei.
Retardei o despertar.
Se quer negociei com as horas.
Arranquei os ponteiros do relógio.
Fiz justiça com minhas próprias mãos.
Atuei.
Delírios!!!
Sejam sempre bem-vindos.
Poeta,
em total desiquilíbrio,
se equilíbra,
aconteça o que acontecer.
Age, com calma inspirada.
Explica em silêncio.
Extravasa.
Que coisa...
Eu disse que um dia diria
como é que é fazer parte
do grupo dos loucos.
Alimentar sonhos exclusivos,
imperturbáveis.
Que as realidades,
tornem-se velhos ciclos.
Consolidar sonhos,
são meus velhos
e sempre inesperados vícios.
Instigantes, definidos.
Confundindo e calando
meus próprios gritos.
Apenas vivendo e sentindo.
Excessiva
e
obstinadamente.
Mas nem sempre
é possível concluir a poesia.
Afinal é preciso uma pausa
para voltar a sonhar.

Cecília Fidelli.


3 comentários:

  1. Nelson Aharon Bibow:
    Lindo o final..... muito mesmo!

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  2. Não me expressei corretamente -
    gostei muito do seu poema e de todos que vc escreve Cecilia Fidelli.

    Nelson A. Bibow

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  3. Josemir Tadeu Souza:

    Bela poesia! Parabéns
    poeta Cecilia Fidelli

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