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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Alcoolismo & Esporte.

Alcoolismo & Esporte.

Primeira embreaguez.
Cena problema.
Dos treze aos dezoito,
tentando mudar o discurso,
dar uma de adulto.
Parece tudo perfeito,
que barato empolgante!
Parece que mais do que nunca,
é hora de encarar a vida de frente.
Ledo engano.
Céu e terra
viram tormentos.
Os olhos brilham,
o (a), jovem delira
e só têm uma ilusão:
- Vodka, caipirinha,
whisky, cerveja...
Não resiste,
e perde a resistência.
Tudo fica rodando,
subindo e descendo.
E agora?
A prova, a corrida,
o ciclismo, a bola,
o campeonato da escola?
Pronto socorro, soro e glicose.
Frustração por inteiro.
E os amigos e os professores?
A cabeça explodindo,
sem saber como conciliar
goró com arrependimento.
Cara no chão.
Chão xôxo.
Maldito álcool.
O que é lícito?
O que é ilícito?
Só sei que dono de boteco,
age como traficante.
Livremente.
Até que descobre,
que o bar bandido
não é o caminho,
é a passagem.
Passaporte caro,

para a sarjeta.
Alcoolismo & Esporte.
incompatíveis na adolescência.
Definitivamente,
não compensa.

Cecília Fidelli.

6 comentários:

  1. Muito bom, 10
    Adorei, acho que voce pegou la no fundo, parabens.
    Nao sei de onde voce tira tanta inspiração para escrever exatamente o que precisa ser escrito
    Parabens

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  2. ALCÓOLATRA:

    O céu escurece.
    Até ele tem horário marcado com as trevas.
    Só que Deus não se embriaga pra dormir.
    Alías, Deus nem dorme.

    Cecilia Fidelli.
    - Do livro: Coisa Nossa.

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  3. O Tema foi sugerido por Neia Stelmasçuk. Uma professora competente, preocupada com seus alunos, em todos os sentidos. Então resolví publicar no Blog, porque acredito que seja um assunto bastante propício à reflexão principalmente de pais e claro... de alunos. Uma campanha contra os comerciantes que vendem bebidas alcóolicas pra menores de idade, embora haja lei contra isso, pode alertar e conscientizar alguns. Às vezes, os corações dos jovens aspiram grandiosidades em determinadas áreas, entretanto acabam retidos e são arrebatados por álcool, drogas... Nenhum de nós, em sã consciência deseja isso às novas geraões. Ao contrário, desejamos que floresçam na árvore da vida! Em frente, Neia. Omitir-se se podemos colaborar de alguma forma, seria o mesmo que cavalgar na mira de flexas, sem armadura.

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  4. Alcoolismo e Adolescência.

    Tudo junto e misturado.
    Estravagâncias e delicadezas.
    Experiências próprias da idade?
    Álcool não banca, desbanca a vida.
    Te afasta do mundo cada vez mais cedo.
    E arrasta pro sub-mundo
    com toda certeza.
    Tira até o direito de sonhar e realizar.
    Afetos, transformam-se em desafetos.
    Ilusões enlatadas ou engarrafadas,
    colidindo com sombras.
    Bebida entorpece.
    Coloca sorrisos no rosto,
    temporàriamente.
    Mas esvazia o coração e a cabeça.
    Tudo se apaga.
    O sol vira sombra, a alma anoitece.
    A vida passa calada,
    como se não estivesse
    acontecendo nada.
    Vícios são vastos.
    Violências contra si mesmo.
    Estabelecimentos comerciais
    vendem bebidas tanto para menores,
    quanto para maiores.
    Vendem condutas cruéis sem regras,
    implantam a doença.
    Desavenças.
    Sensações de prazer, inimigas.
    Estabelecem falsamente,
    que aos olho$ do mundo
    é um "bom negócio".
    Que droga.
    Álcool é uma droga, mesmo!
    Tem tudo a ver com caídas e recaídas.
    Uma submissão voluntária
    que pode nunca mais levantar você
    da mais triste e fria sarjeta.
    Dê a sua vida novos critérios.
    Xô, dependência!!!
    Pois que família e sociedade
    não pretendem se livrar de você
    nem precoce, nem tardiamente.
    Querem seus sobressaltos,
    só que na esperança,
    na prática de esportes.
    Em lições, que realmente,
    valem a pena.
    Mais tarde, nem você vai conseguir
    amenizar o sórdido.
    Na sede de beber
    acaba te faltando o teto e até as roupas.
    Se liga.
    Indignos, mal trapilhos, rejeitados,
    são verdadeiramente infelizes.

    Cecília Fidelli.

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  5. Moncks autografa:
    - Via Orkut -

    ALCOOLISMO e ESPORTE

    Cecília Fidelli.

    Primeira embriaguez. Cena problema. Dos treze aos dezoito tentando mudar o discurso, dar uma de adulto. Parece tudo perfeito. Que barato empolgante! Parece que mais do que nunca, é hora de encarar a vida de frente. Ledo engano. Céu e terra viram tormentos. Os olhos brilham, o incucado delira e só têm uma ilusão: vodka, caipirinha, uísque, cerveja... Não resiste, e perde a capacidade de dizer não. Tudo fica rodando, subindo e descendo. E agora? A prova, a corrida, o ciclismo, a bola, o campeonato da escola? Pronto socorro, soro e glicose. Frustração por inteiro. E os amigos e os professores? A cabeça explodindo, sem saber como conciliar frustração com arrependimento. Cara no chão. Chão chocho. Maldito álcool. O que é lícito? O que é ilícito? Só sei que dono de boteco age como traficante. Livremente. Até que descobre que o bar bandido não é caminho, é passagem. Alcoolismo e esporte: incompatíveis na adolescência. Definitivamente, não compensa. Passaporte caro para a sarjeta.

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  6. Moncks autografa:
    - Via orkut -
    Cecilia, amiga! Vendo que se tratava de um ARTIGO, e, como tal espécie de PROSA deve ser composta de frases, margem a margem, parágrafo a parágrafo, como todo e qualquer exemplar prosaico. Curiosamente, talvez pelo costume de - na net - para ficar mais bonito e legível, o pessoal escreva em VERSOS, tu havias cometido o mesmo erro crasso. Não se trata de POESIA, não se pode escrever em versos, Ok? Como o formato de apresentação estava incorreto, tive de o reescrever, dando uma guaribada, visando retirar um pouquinho o autor do cenário do texto e lhe dando algum ESTILO. Para tanto, cuidou-se substituir palavras chulas. Havia erros de grafia, também. Para evitar a repetição de "passagem" , no mesmo contexto, preferi "passaporte", o que deu um belo efeito na frase. E, ao buscar uma frase forte para terminar o artigo, houve a a necessidade de o transpor para o final. Espero tenhas gostado. Beijos e abraços do poetinha - Joaquim Moncks

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