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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Se ela não for minha, não será de mais ninguém.

Foto: Minha irmã Alcione e eu.


Quando éramos meninas,
não haviam motivos
pra termos medo da vida.
Caminhávamos na enxurrada
na volta da escola,
sem pensar em acidentes,
sem pensar em perígos.
Brincávamos
com a cabeça tranquila.
Havia alguma sabedoria,
pais ou responsáveis,
disciplina.
Hoje elas se passam por mulheres
sem inocências tão pequeninas...
Que pena que as lágrimas
chegam tão cedinho.
Que nem os anjos,
querem carregar suas dores,
porque também estão aflitos.
Pena que anseios sublimes,
já não existam.
Que ao invés de bonecas,
o mundo lhes ofereça
precoces bebezinhos.
Nessa sequência
de manutenção de erros,
impulsos engolem sorrisos,
  ou então encurtam vidas.

Cecília Fidelli.

3 comentários:

  1. Em 13 de outubro de 2008, Lindemberg Fernandes Alves, então com 22 anos, invadiu o domicílio de sua ex-namorada, Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, no bairro de Jardim Santo André, em Santo André (Grande São Paulo), onde ela e colegas realizavam trabalhos escolares. Inicialmente dois reféns foram liberados, restando no interior do apartamento, em poder do sequestrador, Eloá e sua amiga Nayara Silva.
    No dia 14, Eduardo Lopes, o advogado do sequestrador, passou a acompanhar as negociações do cliente com o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE). Às 22h50min desse dia, Nayara Rodrigues, 15 anos, amiga de Eloá, foi libertada, mas no dia 15 a sua amiga voltou para continuar as negociações.
    Após mais de 100 horas de cárcere privado, policiais do GATE e da Tropa de Choque da Polícia Militar de São Paulo explodiram a porta - alegando, posteriormente, ter ouvido um disparo de arma de fogo no interior do apartamento - e entraram em luta corporal com Lindemberg, que teve tempo de atirar em direção às reféns. A adolescente Nayara deixou o apartamento andando, ferida com um tiro no rosto, enquanto Eloá, carregada em uma maca, foi levada inconsciente para o Centro Hospitalar de Santo André. O sequestrador, sem ferimentos, foi levado para a delegacia e, depois, para a cadeia pública da cidade. Posteriormente foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Pinheiros, na cidade de São Paulo.
    Eloá Pimentel, baleada na cabeça e na virilha, não resistiu e veio a falecer por morte cerebral confirmada às 23h30min de sábado (18 de outubro).
    O caso também repercutiu no exterior; o jornal espanhol El País destacou a comoção nacional pelo falecimento da jovem Eloá.

    Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_Elo%C3%A1_Cristina

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  2. Eloá, 15 anos de ilusões e sonhos perdidos.
    E 2008 fica na memória coletiva,
    com as chocantes imagens da mídia.

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