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terça-feira, 24 de abril de 2012
Nota de Falecimento.
Faleceu esta madrugada
o poetamigo Vitor Pedroso de Camargo.
Um menino levado
que considerava a vida megera.
Tive oportunidade de dar-lhe um até breve.
Infelizmente o alcoolismo
interrompeu sua caminhada.
Sabe?
Aquela droga fatal
"injetável" no corpo e na alma?
Na última madrugada, uma forte emoção. Antes braços e mãos fortes... metamorfose. Num corpo frágil, numa cama de hospital, desligou-se da alma. Ele que sempre sonhou com um céu azul bem suave... Vitor Camargo era um sol radiante. Pra mim, foi muito importante. As pernas do poeta cambaleantes, já estavam pràticamente, aposentadas. Coração boníssimo, chorava e sorria francamente. E por causa do alcoolismo, o ponto mais alto do chão, já fazia muito tempo, tinha deixado filhos e netos. Testemunhei seus dramas. Trocávamos muitas cartas. Ele tinha sempre um livro ou um jornal nas mãos, um guardanapo e uma caneta completamente bêbada como companhias constantes, na mesa do bar. Dormia repentinamente mas, acordava devagar, afagava meus cabelos e bocejava já mentlizando a cachaça. Eu entendia (mas não compreendia), que ele tinha urgência em libertar-se. Seu pseudônimo era Peregrino. Rescentemente, já muito amarrotado, velava seus próprios murmúrios, completamente esquecido de qualquer ideal. Sobrevivia pensativo, de cabeça baixa, escravo de um olhar vago e profundo. Já tinha se acostumado, nada mais lhe interessava. Sabia-se perdido, acuado. Ficou em uma cama de hospital, seu último berço, em imenso silêncio. Escolheu sua maneira de romper a barreira, sem aversão ao abatimento, como se nada tivesse deixado pra trás.
Cecília, meus mais profundos sentimentos pelo falecimento do Vitor Camargo, sabemos que a vida continua e que um dia estaremos juntos daqueles que tanto amamos eternamente!!! Beijos de Luz!!!
Atire-se no primeiro rio,
ResponderExcluirque você vem parar no mar.
Estou te esperando na praia,
pra gente de novo se amar.
Vitor Camargo.
- Para Cecília Fidelli -
Eu cheguei a conhecer os poemas dele...Triste notícia.
ResponderExcluirVitor Pedroso de Camargo.
ResponderExcluir1955 - 2012.
Na última madrugada,
uma forte emoção.
Antes braços e mãos fortes...
metamorfose.
Num corpo frágil,
numa cama de hospital,
desligou-se da alma.
Ele que sempre sonhou
com um céu azul bem suave...
Vitor Camargo
era um sol radiante.
Pra mim, foi muito importante.
As pernas do poeta
cambaleantes,
já estavam pràticamente,
aposentadas.
Coração boníssimo,
chorava e sorria francamente.
E por causa do alcoolismo,
o ponto mais alto do chão,
já fazia muito tempo,
tinha deixado filhos e netos.
Testemunhei seus dramas.
Trocávamos muitas cartas.
Ele tinha sempre um livro
ou um jornal nas mãos,
um guardanapo e uma caneta
completamente bêbada
como companhias constantes,
na mesa do bar.
Dormia repentinamente mas,
acordava devagar,
afagava meus cabelos
e bocejava
já mentlizando a cachaça.
Eu entendia
(mas não compreendia),
que ele tinha urgência
em libertar-se.
Seu pseudônimo
era Peregrino.
Rescentemente,
já muito amarrotado,
velava
seus próprios murmúrios,
completamente esquecido
de qualquer ideal.
Sobrevivia pensativo,
de cabeça baixa,
escravo de um olhar vago
e profundo.
Já tinha se acostumado,
nada mais lhe interessava.
Sabia-se perdido,
acuado.
Ficou em uma cama
de hospital,
seu último berço,
em imenso silêncio.
Escolheu sua maneira
de romper a barreira,
sem aversão ao abatimento,
como se nada
tivesse deixado pra trás.
Cecilia Fidelli.
Cecília,
ResponderExcluirmeus mais profundos sentimentos
pelo falecimento do Vitor Camargo,
sabemos que a vida continua
e que um dia
estaremos juntos daqueles
que tanto amamos eternamente!!!
Beijos de Luz!!!
Vicente Spina.
Via Face Book