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terça-feira, 1 de maio de 2012

Luminosidade de verão.

Ele rezava e se encontrava.
Não queria dividir seus sofrimentos,
com ninguém, mas fazia poesia
Assim acreditava
que a vida tinha razão.
Ria e chorava.
Cicatrizava as feridas
pacientemente
e tinha o dom de amar
e de refletir sobre o amor o tempo todo.
Encarava cada momento.
Enfrentava o passado.
Dava atenção aos iguais
e dava atenção aos diferentes.
Nunca se sentiu ameassado.
Realizou seus melhores desejos.
Envolvia-se com seus discos,
com seus livros ...
Era um poeta arejado.
Tinha as estrelas nos olhos
e a tranquilidade no coração.
No final da vida deu sorte.
Morreu como um passarinho.
Ganhou asas de anjo.
Foi tocar a lua,
espreguiçar-se nas nuvens,
deixando-me o vírus da doença:
- Escrever sobre solidão.

Cecília Fidelli.

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