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segunda-feira, 16 de julho de 2012
Sem máscara.
Boiando na poesia imperturbável e mergulhada em pensamentos incontáveis. Voando nas palavras como ave, sem medo de despencar e quebrar uma asa. Entre seriedades e bobagens, mas sem ocultar nada. Com muitas indagações e algumas respostas. Poesia é essa ... insensatez sensata. E poeta é pura ânsia, sem opacidade e sem verniz. Sem máscara.
Aventurar-se nela, na vida... aí está a magia. Os gostos, os sabores da essência. Trabalhando sem parar, a sensibilidade.
Ivan Silva. ********************************************* Fabio Da Silva Barbosa: Uma bela imagem e uma bela poesia ********************************************* Ivan Silva: Cecilia, qual o nome do poema? Quero postar ele no blog.
Que planetinha... Aqui a gente vê, ouve e sente. Sorrí e por vezes, incha os olhos de tanto chorar. As pernas são pequenas pra percorrê-lo. Parece tão imenso. Risos amarelos. Prantos secos... Aqui, a gente fala de desgraças, e de baladas. Balbucia coisas de momento. Alguns rezam de joelhos. A gente pede, dá e mente. De norte a sul. De leste a oeste, atenção à TV, atenção ao telefone, atenção à campainha. As pálpebras desse mundo pesam. Até os parasitas têm urgências. Temos náuseas dramáticas. Temos mais que um nome, um número. Registros Gerais grotescos. Agilidades expõe tanta estupidez. Humanos. Tanta falsidade, tantos fardos. Creio que até os anjos estão fartos, com as mãos trêmulas. Gostaria de saber, o que é que realmente vale a pena. Primeiro perdemos o fôlego, depois recomeçamos. Procuramos o sono e nele embutimos os sonhos e os pesadêlos. A vida é traiçoeira. Manda flores, com perfume de esterco.
Imagem: Papietagem - Artesanato Cecília Fidelli.
ResponderExcluirBelíssimo!
ResponderExcluirAventurar-se nela,
ResponderExcluirna vida... aí está a magia.
Os gostos, os sabores da essência.
Trabalhando sem parar,
a sensibilidade.
Ivan Silva.
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Fabio Da Silva Barbosa:
Uma bela imagem
e uma bela poesia
*********************************************
Ivan Silva: Cecilia,
qual o nome do poema?
Quero postar ele no blog.
Via Face Book
Que planetinha...
ResponderExcluirAqui a gente vê,
ouve e sente.
Sorrí
e por vezes,
incha os olhos
de tanto chorar.
As pernas são pequenas
pra percorrê-lo.
Parece tão imenso.
Risos amarelos.
Prantos secos...
Aqui,
a gente fala de desgraças,
e de baladas.
Balbucia
coisas de momento.
Alguns rezam de joelhos.
A gente pede,
dá e mente.
De norte a sul.
De leste a oeste,
atenção à TV,
atenção ao telefone,
atenção à campainha.
As pálpebras desse mundo
pesam.
Até os parasitas
têm urgências.
Temos náuseas dramáticas.
Temos mais que um nome,
um número.
Registros Gerais grotescos.
Agilidades
expõe tanta estupidez.
Humanos.
Tanta falsidade,
tantos fardos.
Creio que até os anjos
estão fartos,
com as mãos trêmulas.
Gostaria de saber,
o que é que realmente
vale a pena.
Primeiro perdemos o fôlego,
depois recomeçamos.
Procuramos o sono
e nele embutimos os sonhos
e os pesadêlos.
A vida é traiçoeira.
Manda flores,
com perfume de esterco.
Cecília Fidelli.