Direitos Autorais -
Lei número 9.610 - de 19.02.1998.

Ao repassar, respeite os direitos autorais.

sábado, 29 de setembro de 2012

Um Teto

Quando deixo meus filhos
E vou pro trabalho
Transbordo em lágrimas.
No ônibus,
Boca fechada,
Cara amarrada,
Recordo os beijinhos e o “fica mamãe!”.
Ah! Nossos caminhos corretos
De  quase  impossível repouso.
À noite eu revivo
A esperança de um dia
Acordar mais otimista,
De mais ainda proteger que ser protegida
Com dinheiro terrestre
Os meus filhos queridos
No paraíso de um teto
Que seja só nosso.
O poema é um refúgio.
Transbordo em carência
Emitindo essa dor.

Cecília Fidelli.
(Publicado no “Reviragita Poesia”-1993).

3 comentários:

  1. Em 1993,
    eu nem poderia imaginar
    que em 2003
    tería minha casa própria,
    o sonho maior (Eu acho),
    de todos os Brasileiros.
    Nem tudo na vida é sempre escuro.
    "Milagres" acontecem.
    Sempre que a gente se sentir
    perdido no espaço,
    devemos lembrar que existe
    um SENHOR DOS UNIVERSOS,
    Vivemos no infinito.
    De repente a chuva vai embora.
    O sol sempre volta a brilhar.
    Nossa alma
    é na realidade,
    nosso infinito maior.

    Cecília Fidelli.

    ResponderExcluir
  2. Na foto: Meu sorriso
    pra você que está visitando o Blog.
    Paz e Poesia,

    Ci.

    ResponderExcluir
  3. Que lindo! A sua felicidade é a minha felicidade! Parabéns por transformar dor em poesia e esforço em conquista concreta! Primeira vez que estou lendo sua poesia e visitando seu blog e estou adorando! Abraços poéticos!

    ResponderExcluir