Quando deixo meus filhos
E vou pro trabalho
Transbordo em lágrimas.
No ônibus,
Boca fechada,
Cara amarrada,
Recordo os beijinhos e o “fica mamãe!”.
Ah! Nossos caminhos corretos
De quase impossível repouso.
À noite eu revivo
A esperança de um dia
Acordar mais otimista,
De mais ainda proteger que ser protegida
Com dinheiro terrestre
Os meus filhos queridos
No paraíso de um teto
Que seja só nosso.
O poema é um refúgio.
Transbordo em carência
Emitindo essa dor.
Cecília Fidelli.
(Publicado no “Reviragita Poesia”-1993).
Em 1993,
ResponderExcluireu nem poderia imaginar
que em 2003
tería minha casa própria,
o sonho maior (Eu acho),
de todos os Brasileiros.
Nem tudo na vida é sempre escuro.
"Milagres" acontecem.
Sempre que a gente se sentir
perdido no espaço,
devemos lembrar que existe
um SENHOR DOS UNIVERSOS,
Vivemos no infinito.
De repente a chuva vai embora.
O sol sempre volta a brilhar.
Nossa alma
é na realidade,
nosso infinito maior.
Cecília Fidelli.
Na foto: Meu sorriso
ResponderExcluirpra você que está visitando o Blog.
Paz e Poesia,
Ci.
Que lindo! A sua felicidade é a minha felicidade! Parabéns por transformar dor em poesia e esforço em conquista concreta! Primeira vez que estou lendo sua poesia e visitando seu blog e estou adorando! Abraços poéticos!
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